Friedkin marcou a história do cinema na década de 1970 (Rosdiana Ciaravolo/Getty Images)
Repórter de POP
Publicado em 7 de agosto de 2023 às 17h24.
Última atualização em 7 de agosto de 2023 às 17h36.
O cineasta William Friedkin, de 87 anos, que leva no currículo a direção de alguns dos maiores clássicos de terror, morreu nesta segunda-feira, 7, em Los Angeles. A causa da morte está ligada à insuficiência cardíaca e uma recente pneumonia.
A notícia foi confirmada pela esposa do diretor e ex-diretora da Paramount Pictures em Hollywood, Sherry Lansing, por meio das redes sociais.
O diretor está entre os grandes cineastas de clássicos de terror que marcaram a história do cinema. Pelos trabalhos em "Operação França", Friedkin recebeu o Oscar de Melhor Direção em 1972 — o filme recebeu cinco Oscars ao todo, de Melhor Ator, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Montagem e Melhor Filme.
Foi indicado, dois anos mais tarde, pela direção de "O Exorcista", em 1974, filme que arrecadou mais de US$ 500 milhões em bilheteria. Foram, ao todo, cinco indicações, mas o filme só levou as estatuetas pelo roteiro adaptado e mixagem de som.
Friedkin nasceu em Chigago (EUA), em 1935. Foi um dos diretores mais influentes e transgressores da década 1970, tanto para o gênero de terror quanto para thrillers policiais e os documentários realistas — os quais o levaram para a ficção.
Além da extensa carreira no cinema, Friedkin também tem uma importante trajetória na TV, como em "O comboio do medo" (1977), "Viver e morrer em Los Angeles" (1985), "Regras do jogo" (2000) e "Killer Joe — Matador de aluguel" (2011).
Além dos dois vencedores de Oscars, também dirigiu "Viver e Morrer em Los Angeles" (1985) e "Síndrome do Mal" (1987). Seu último filme foi "The Caine Mutiny Court-Mar", cujo protagonista é Kiefer Sutherland. O longa está previsto para estreia no no Festival de Veneza, a partir do dia 30 agosto.