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Mapa mais antigo do mundo revela versão da história da arca de Noé

Descoberto na Mesopotâmia há 3 mil anos, hoje ele está no Museu Britânico

Publicado em 13 de setembro de 2024 às 12h54.

Última atualização em 13 de setembro de 2024 às 13h41.

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O mapa considerado o mais antigo do mundo foi decifrado por inteiro 3 mil anos depois da sua criação. Trata-se de uma tábua cuneiforme feita de argila que retrata a vista aérea da Mesopotâmia, local onde atualmente está o Iraque.

Descoberto no Oriente Médio, o mapa está no Museu Britânico desde 1882. 

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O que existe no mapa

No mapa, a Mesopotâmia está cercada por um anel duplo que foi rotulado pelo escriba da época como rio amargo - o local é até hoje cercado por dois rios: o Tigre e o Eufrates. Dentro do rio amargo, pequenos círculos e retângulos representam diferentes cidades e tribos na Mesopotâmia, incluindo a Babilônia.

A tábua também faz referência à versão babilônica da história da Arca de Noé.

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Os antigos babilônios acreditavam que os restos da arca gigante construída em 1800 antes de Cristo por Utnapishtim (também conhecido como Atrahasis), a versão deles de Noé, estavam além do rio amargo na parte de trás de uma montanha — a mesma montanha em que a Arca de Noé caiu, de acordo com a Bíblia.

"Isso é algo bem substancial, bem interessante de se pensar porque mostra que a história era a mesma e, claro, que uma levou à outra", explicou Irving Finkel, curador do Museu Britânico, de acordo com o "NY Post".

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