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Johnny Depp x Amber Heard: o que esperar do documentário da Netflix

Julgamento final envolvendo os ex-cônjuges impactou Hollywood e foi bastante influenciado pela opinião pública

Jonny Depp x Amber Heard: divórcio e processo de abusos agitou Hollywood por um longo tempo. (Jim Warson/Getty Images)

Jonny Depp x Amber Heard: divórcio e processo de abusos agitou Hollywood por um longo tempo. (Jim Warson/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter da Home

Publicado em 16 de agosto de 2023 às 11h50.

Última atualização em 16 de agosto de 2023 às 11h53.

A batalha judicial entre o ator Johnny Depp e a ex-esposa Amber Heard deu o que falar durante muito tempo e foi um dos casamentos mais polêmicos entre astros de Hollywood.

Agora, o divórcio conturbado é retratado no documentário "Johnny Depp x Amber Heard", que vai estar disponivel nesta quarta-feira, 16, na Netflix.

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De acordo com a sinopse, a produção examina o famoso caso de difamação que abalou o mundo do cinema e agitou a internet, como o "primeiro julgamento por TikTok, e questões sobre a natureza da verdade e o papel que ela tem na nossa sociedade moderna".

O que esperar de 'Johnny Depp x Amber Heard'?

O documentário é divido em três capítulos, que mostram detalhes dos atritos entre os ex-conjugês desde 2018, além de depoimentos dos advogados de Depp, especialistas em separação conjugal e jornalistas que cobriram o momento.

Serão apresentados também trechos dos episódios nos quais Amber e Depp trocaram acusações de abuso e agressão. Além de detalhes do julgamento, como defesas, provas e testemunhas.

A produção vai destacar como o julgamento final foi influenciado pela opinião pública. A reação dos fãs nas redes sociais que, por meio de postagens decontextualizadas, se mobilizaram a favor de Johnny Depp ou Amber Heard. Assim como a pressão e assédio por parte de jornalistas.

Confira o trailer, a seguir:

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Relembre o caso

Depp e Amber se conheceram durante as gravações do filme "O Diário de um Jornalista Bêbado", em 2011. Naquele período, a estrela de "Piratas do Caribe" estava se divorciando de Vanessa Paradis, com quem teve dois filhos. Meses depois, ele e Amber anunciaram o namoro e se casaram em 2015, em uma cerimônia privada.

No entanto, a união durou apenas 15 meses e os dois se separaram em 2016. Após o oficialização do divórcio, Amber pediu uma ordem de restrições contra Depp, alegando que foi vítima de agressão em diversas ocasiões. Segundo ela, o primeiro abuso ocorreu em 2012, quando ela o questionou sobre uma tatuagem desbotada que ele tinha no corpo. Depp teria ficado furioso com Amber e lhe deu três tapas no rosto. No entanto, ele negou as acusações.

Amigos próximos do casal também revelaram à imprensa norte-americana que a relação entre os atores consistia em muitos abusos e que Amber estimulava o lado violento de Johnny Depp.

Os dois foram parar nos tribunais em meados de 2018, quando Amber escreveu um artigo para o jornal Washington Post detalhando abusos sexuais e psicológicos que sofreu durante o período em que viveu com Depp. Apesar de ela não ter citado o nome dele, o ator alegou constrangimento e sentiu que as acusações da ex-esposa poderiam prejudicar sua carreira e então abriu um processo contra ela, pedindo US$ 50 milhões em danos morais.

A defesa do ator argumentou que as falas de Amber não poderiam ser consideradas pela falta de provas, especialmente de registros médicos que atestassem os suspostos abusos sofridos pela atriz. No entanto, Amber não aceitou o processo e entrou com uma reconvenção no valor de US$ 100 milhões.

Resultado do julgamento

Após uma longa briga judicial, com difamações e lágrimas, Johnny venceu o processo contra a ex-esposa, embora os jurados tenham considerado marido e mulher culpados pelas constantes agressões durante o casamento.

O juri também chegou a dar razão ao processo movido por Amber, no qual acusou o advogado de Depp de difamação durante a apuração do caso, com o próposito de desmoralizá-la. Adam Waldma chegou a dizer, em um comunicado à imprensa, que as alegações de abuso apresentadas pela ex de seu cliente eram "montagens".

No final, o juri concluiu que Depp difamou a atriz por meio de seu advogado e que ele deveria indenizá-la em US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões, na cotação atual). Enquanto Amber Heard foi condenada a pagar US$ 10 milhões (pelo menos R$ 51 milhões) ao ex por danos morais.

Ela emitiu uma declaração apresentando sua decepção com o resultado do julgamento. "Estou inconsolável porque a montanha de evidências não foi suficiente para fazer frente ao poder e à influência desproporcional do meu ex-marido".

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