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James Webb e Hubble capturam imagens inéditas de "galáxia fantasma"; veja fotos

A Galáxia Fantasma está distante aproximadamente 32 milhões de anos-luz da Terra

A Galáxia Fantasma está na constelação de Peixes (NASA/Divulgação)

A Galáxia Fantasma está na constelação de Peixes (NASA/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de agosto de 2022 às 16h31.

Última atualização em 29 de agosto de 2022 às 16h45.

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original) divulgou na manhã desta segunda-feira, 29, imagens inéditas da M74, conhecida como a Galáxia Fantasma, distante aproximadamente 32 milhões de anos-luz da Terra. As fotos foram capturadas em um esforço conjunto dos telescópios James Webb e Hubble, em parceria com a Nasa e a Agência Espacial Canadiana (CSA, em inglês).

A Galáxia Fantasma está na constelação de Peixes e, segundo a ESA, é um dos alvos preferidos dos astrônomos por ter os “braços espirais bem definidos e proeminentes”. Neles, as lentes do James Webb puderam captar fragmentos de poeira e gás, que saem do interior da estrutura, como visto nas imagens.

O nome popular da M74 foi dado pela dificuldade de se encontrá-la no espaço sem o auxílio de equipamentos profissionais. De acordo com a ESA, as observações da Galáxia Fantasma fazem parte de um esforço maior e conjunto entre as agências para classificar outras 19 galáxias próximas e responsáveis pela formação de estrelas.

Foto: Galáxia Fantasma, imagem de James Webb (NASA/Divulgação)

Foto: Galáxia Fantasma, pelas lentes do telescópio Hubble (Nasa) (NASA/Divulgação)

Com a adição do telescópio James Webb e sua tecnologia de infravermelho, os astrônomos agora pretendem localizar especificamente as regiões das galáxias onde as estrelas são formadas, medir precisamente as massas e idades dos corpos celestes, além de estudar melhor a natureza dos pequenos grãos de poeira que vagam pelo espaço intergaláctico.

“Ao combinar dados de telescópios operando por meio do espectro eletromagnético, os cientistas podem obter entendimento melhor sobre os objetos astronômicos do que se usassem apenas um observatório — mesmo que ele fosse tão potente quanto o James Webb”, explica a ESA.

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