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Gilberto Gil é eleito novo imortal da Academia Brasileira de Letras

Já ocuparam a cadeira 20 Salvador de Mendonça (fundador), Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares

Gilberto Gil: Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960 (Facebook/Reprodução)

Gilberto Gil: Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960 (Facebook/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2021 às 16h54.

Última atualização em 11 de novembro de 2021 às 17h15.

O cantor Gilberto Gil, de 79 anos, foi eleito nesta quinta-feira, 11, para ocupar a cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele foi eleito com 21 votos.

O músico baiano foi escolhido como novo ocupante da cadeira, que ficou vaga com a morte do jornalista Murilo Melo Filho, em 27 de maio de 2020. Na votação, Gil superou o poeta Salgado Maranhão (7 votos) e o escritor Ricardo Daunt (nenhum voto). Já ocuparam a cadeira 20 Salvador de Mendonça (fundador), Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares.

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Dono de uma extensa discografia com mais de 50 álbuns, Gil é considerado um dos maiores artistas do Brasil e simbolo da Tropicália, o movimento cultural que trouxe inovações estéticas nos anos 1960. Vencedor de dois prêmios Grammy Awards e dois Grammy Latino, o cantor, compositor e produtor musical, foi nomeado "Artista pela Paz", pela Unesco em 1999. 

Ele também publicou o livro "Todas as letras" em 1996, cumprindo o pré-requisito de ter pelo menos um título publicado para poder se candidatar à ABL. Em 1988, o cantor foi vereador de Salvador. Entre 2002 e 2003, ele atuou como ministro da Cultura do primeiro governo Lula.

Instituição cultural inaugurada em 20 de julho de 1897, com sede no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras (ABL) tem como objetivo o cultivo da língua e da literatura nacional. A ABL é composta de 40 membros efetivos e perpétuos, o que significa que após ser eleito, o vínculo do acadêmico com a instituição dura até o fim de sua vida. A ABL tem ainda sócios correspondentes estrangeiros.

Esta é a segunda eleição após a retomada das atividades presenciais da Academia Brasileira de Letras, que ficou parcialmente fechada entre março de 2020 e outubro de 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas semanas, a casa elegeu a atriz Fernanda Montenegro para a cadeira 17 da Academia. 

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