Governo da Nova Zelândia está em negociações com KFC, Pizza Hut e Taco Bell para aplicar vacinas enquanto os clientes esperam na fila (Colagem Thinkstock/Exame/Reprodução)
Bibiana Guaraldi
Publicado em 23 de setembro de 2021 às 15h49.
Acompanha vacina, senhor? Os neozelandeses que comprarem refeições em restaurantes de fast-food poderão em breve ser questionados se gostariam de uma vacina para acompanhar seus lanches.
A Nova Zelândia pretende vacinar pelo menos 90% de sua população contra o coronavírus (hoje, tem 38% da população elegível totalmente vacinada, e 72% apenas com a 1ª dose) e o governo está agora em negociações com a gigante do fast-food KFC para ajudar a atingir esta meta.
Uma vereadora de Auckland, Jo Bartley, sugeriu a ideia à Restaurant Brands, que opera KFC, Pizza Hut e Taco Bell na Nova Zelândia, na segunda-feira (20).
“Queremos apenas chegar onde as pessoas estão”, justificou o vice-primeiro-ministro Grant Robertson à rádio neozelandesa RNZ na manhã desta quinta-feira (23). Fast-food é uma paixão nacional na Nova Zelândia. O país possui uma das maiores distribuições per capita de lojas KFC e McDonald’s do mundo.
Quando o lockdown foi suspenso em Auckland, na noite da última terça-feira (21), houve correria e grandes filas nos restaurantes. Apenas um dia antes, duas pessoas foram presas tentando contrabandear um carro cheio de produtos do KFC, apesar dos rígidos controles de fronteira.
Garantir que as pessoas esperem 20 minutos após a aplicação da vacina pode ser um desafio se elas também estiverem esperando em um drive-thru para comprar comida, disse Robertson, acrescentando que este problema logístico ainda precisará de alguns ajustes antes de colocar o plano em prática.
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