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Flow: Monark diz que ainda não recebeu dinheiro pela sua parte do podcast

O criador de conteúdo também afirmou que não sente que "encaixa" mais no Flow e que não deveria ter pedido desculpas por fala sobre nazismo

Monark: criador de conteúdo foi no podcast Cara a Tapa (YouTube/FlowPodcast/Reprodução)

Monark: criador de conteúdo foi no podcast Cara a Tapa (YouTube/FlowPodcast/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2022 às 15h37.

Última atualização em 8 de junho de 2022 às 15h39.

Após ser desligado do Flow Podcast por dizer que achava razoável a formalização de um partido nazista, Bruno Aiub, ou Monark, revelou que ainda não recebeu o dinheiro pela sua parte vendida da empresa, da qual ele era sócio.

"Vou ganhar, assim que eles tiverem dinheiro para pagar. A gente perdeu todos os patrocínios, foi desmonetizado… Secou a fonte de renda", disse o paulista, que estava no podcast Cara a Tapa, de Rica Perrone.

Atualmente, Monark tem o próprio podcast no site Rumble, plataforma com menos moderação do que as redes sociais tradicionais. É uma chance atrativa de manter a monetização e as parcerias sem se preocupar se uma fala polêmica irá afetar os negócios.

O YouTube impediu o criador de conteúdo de monetizar o próprio canal e só restou a opção de migrar para um novo site. Monark voltou ao microfone cerca de um mês após o escândalo que levou ao seu desligamento do Flow, afirmando que teria "mais liberdade do que nunca".

Monark e Igor; Flow Podcast; podcast

Monark e Igor: dupla responsável pela criação do Flow Podcast (Leandro Fonseca/Exame)

Agora, cerca de quatro meses depois, Monark afirma que não sente que encaixa mais no podcast que ele criou ao lado de seu amigo, Igor Coelho. "Eu sou alvo e vou continuar sendo alvo. Sou uma pessoa que quero muito, falo meio sem pensar... Não voltar a eles novamente em que o caos se instaura por causa de algo que falei", disse Aiub.

O criador de conteúdo ainda afirmou que, apesar de entender por que os envolvidos decidiram tirá-lo do Flow, ele acreditava que "dava para ter peitado" a onda do cancelamento.

"Ao invés de só dar se o meu corpo para ver se acalmava a turma raivosa, eu acho que poderia ter ido por um caminho muito legal. Acho que dava para ter peitado, mas vai saber, né? Era mais arriscado peitar do que não", comentou.

Monark disse que se arrepende do pedido de desculpas que fez publicamente após defender a formalização de um partido nazista no Brasil. "Não foi inteligente da minha parte. Acho que eu devia ter ficado quieto. Não devia ter pedido desculpa, devia ter explicado o meu ponto."

Na época, o criador de conteúdo saiu em defesa do "direito" de ser antissemita em uma entrevista com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP). "Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha de ter partido nazista reconhecido pela lei."

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