Eminem: cantor é vítima de roubo de faixas inéditas por seu ex-engenheiro de som, gerando polêmica na indústria musical. (Kevin C. Co/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 21 de março de 2025 às 11h25.
Última atualização em 21 de março de 2025 às 11h34.
No universo do hip-hop, onde a confiança é um valor essencial, um incidente abalou a indústria da música. Joseph Strange, engenheiro de som de Eminem, foi acusado de roubar e vender faixas inéditas do rapper em troca de bitcoins.
A descoberta de 25 músicas online desencadeou uma investigação do FBI, que revelou o esquema de Strange. Ele agora responde por violação de direitos autorais e roubo interestadual.
O caso começou a ser investigado quando fãs e colecionadores perceberam o vazamento das músicas inéditas de Eminem em plataformas online. Inicialmente, a curiosidade deu lugar à suspeita — e o FBI entrou de cabeça na investigação. Joseph Strange, que trabalhou com o rapper até 2021, apareceu como o principal suspeito.
As evidências indicam que o roubo e vazamento das faixas rendeu ao empresário mais de US$ 50 mil em bitcoin.
A acusação contra Strange é grave, abrange violação de direitos autorais e transporte interestadual de bens roubados. Se condenado, ele pode enfrentar até 15 anos de prisão, além de multas elevadas. A violação não só comprometeu a credibilidade do executivo como também serve de alerta para artistas e profissionais do setor sobre a necessidade de proteger a propriedade intelectual.
O incidente pode modificar a forma como artistas e gravadoras lidam com a proteção de conteúdo e segredos criativos. Na era digital, onde o compartilhamento de músicas é rápido e fácil, garantir a segurança e a confiança nunca foi tão importante.