Mesmo com imóvel 'encalhado', Michael Jordan não pretende reduzir mais ainda o preço. (Foc Kan/WireImage/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 13 de setembro de 2024 às 10h54.
Última atualização em 13 de setembro de 2024 às 11h09.
A mansão do maior jogador de basquete de todos os tempos, Michael Jordan, está à venda há mais de 12 anos. Localizado em Chicago, nos EUA, o imóvel foi posto à venda em 2012 por US$ 29 milhões, o equivalente a R$ 162 milhões hoje em dia. Anos depois, o valor diminuiu para US$ 15 milhões, o equivalente a R$ 83 milhões. Mesmo assim, a mansão continua sem compradores.
Segundo informaçoes do Wall Street Journal, o craque não pretende reduzir mais ainda o preço. Katherine Malkin, corretora responsável pelo imóvel, diz que Jordan afirma ter gastado cerca de US$ 50 milhões na construção da mansão.
Logo na entrada é possível avistar um portão de ferro feito sob medida para Jordan: ele carrega o icônico número 23. A casa também conta com um vestiário, sala de troféus e quadra de basquete de tamanho normal pintada com os nomes de Jordan e seus filhos, Marcus, Jeffrey e Jasmine. Construída em 1995, a mansão se estende por 5,2 hectares e possui cerca de 5.200 metros quadrados de área útil.
A equipe do jogador tentou várias estratégias para conseguir vender o imóvel, sem sucesso. O agente imobiliário Kofi Nartey ajudou a produzir vídeos chamativos e virais glamourizando a oportunidade de possuir a casa de Michael Jordan. Os vídeos têm inclusive uma versão em mandarim, dada a popularidade de Jordan na China .
Malkin atribui a falta de interesse residencial, em parte, à localização da casa. Ela fica a cerca de 3 km a oeste das famosas casas à beira-mar do Lago Michigan.
Em 2023, a lenda do basquete entrou para a seleta lista das 400 pessoas mais ricas dos Estados Unidos, segundo a revista "Forbes".
Dono da parceria mais lucrativa de calçados com a Nike, pelos modelos da linha "Air Jordan" — da qual recebe royalts até hoje —, a chegada do jogador ao ranking pode estar relacionada ao seu último feito no ramo dos negócios: Michael Jordan vendeu sua participação majoritária no Charlotte Hornets, em junho de 2023, para um grupo liderado por Gabe Plotkin e Rick Schnall. Com isso, faturou 3 bilhões de dólares (aproximadamente 13 bilhões de reais), um valor 17 vezes maior em comparação ao desembolsado na compra, em 2010.
Apesar de ser o mais novo bilionário da lista, não é a primeira vez que Jordan desponta com recordes em seus negócios, tampouco é a primeira vez que ele faz parte de alguma lista de bilionários da Forbes. Em 2014, por exemplo, o jogador já era o pioneiro entre os atletas bilionários, atingindo seu primeiro bilhão — quando entrou para a lista de mais de 1.800 bilionários listados pela Forbes em 2015. Na época, ele estava na posição 1.741ª.
Após a venda da franquia da NBA, a fortuna de Michael Jordan é estimada em U$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões na cotação atual). A origem vem de várias parcerias com outras marcas e vendas bem sucedidas, como McDonald's, Gatorade e Hanes — que renderam a ele em torno de U$ 2,4 bilhões. Só com a marca de calçados, no último pagamento, o atleta recebeu mais de U$ 260 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão) em royaltis pelos "Air Jordans".