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Elon Musk nega que teria se voluntariado para doar esperma para a colonização de Marte

Uma matéria do New York Times, que entrevistou mais de 20 funcionários da Space X, diz que as fontes confirmaram que o magnata teria doado seu DNA

Elon Musk: a SpaceX estava compenetrada no estudo de como seria a melhor forma de garantir vida humana em Marte (AFP/AFP)

Elon Musk: a SpaceX estava compenetrada no estudo de como seria a melhor forma de garantir vida humana em Marte (AFP/AFP)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 12 de julho de 2024 às 17h54.

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Até que ponto Elon Musk vai chegar com a sua obsessão de colonizar Marte? Segundo uma reportagem do New York Times, o magnata está tão disposto a povoar o planeta que chegou a dizer aos seus funcionários da Space X que teria se candidatado para doar seu próprio esperma para isso. No X (antigo Twitter), rede social do qual também é CEO, ele nega as alegações.

Documentos obtidos pelo jornal mostram que a empresa de Musk estava compenetrada no estudo de como seria a melhor forma de garantir vida humana em Marte, incluindo a reprodução no planeta vermelho. Das 20 fontes próximas do bilionário ouvidas pela reportagem, duas delas afirmaram, categoricamente, que Musk teria se voluntariado para doar esperma.

"Melhor ouvir isso nas palavras que usei em muitas entrevistas ao longo dos anos. Eu não "ofereci meu esperma". Ninguém na SpaceX foi direcionado para trabalhar em uma cidade em Marte. Quando as pessoas pediram para fazer isso, eu disse que precisávamos nos concentrar em chegar lá primeiro", tweetou ele no X.

'Obsessão' pela colonização de Marte

Esta não é a primeira vez que a "obsessão" de Elon Musk sobre a colonização de Marte estampa manchetes de jornais mundo afora. Ele mesmo diz que criou a SpaceX com o objetivo de encontrar maneiras de chegar até o planeta mas, ao longo dos anos, realizou várias declarações sobre como seria o povoamento humano por lá inclusive com um conjunto de regras.

Nos termos de serviço da Starlink, estrutura da SpaceX que será usada para criar uma rede de internet banda larga no espaço, havia um documento sobre a possível chegada do Homem à Marte. No que o documento deixa a entender, as leis da Terra não teriam validade no planeta vermelho e a companhia iria impor o seu próprio regime jurídico “autônomo” e “autossustentável” por lá.

“As partes reconhecem Marte como um planeta livre e que nenhum governo baseado na Terra tem autoridade ou soberania para atividades marcianas. Consequentemente, as disputas serão resolvidas por meio de princípios autônomos, estabelecidos de boa-fé, no momento do acordo marciano”, relata o documento.

O primeiro sinal de que isso aconteceria veio através de uma entrevista David Anderman, conselheiro da SpaceX e que afirmou ao site Law360 que estava trabalhando no rascunho de uma constituição para ser seguida em Marte.

Tem como colonizar Marte?

Apesar de todos os estudos da SpaceX e das demais pesquisas do planeta, a possibilidade de colonizar Marte ainda caminha no plano das ideias. Em entrevista à Business Insider, alguns cientistas defenderam a teoria de que seria muito difícil que uma mulher humana saudável conseguisse manter a gestação no ambiente inóspito do vizinho vermelho.

Isso vale sobretudo pela gravidade, que é diferente da Terra, e também aos níveis de radiação.

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