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Eclipse total solar: por que o fenômeno é tão raro?

Os eclipses solares ocorrem cerca de duas vezes ao ano e são registrados durante a fase nova da Lua

O próximo eclipse solar no Brasil é do tipo anular e será em 2 de outubro de 2024 (NASA/Aubrey Gemignani/Divulgação)

O próximo eclipse solar no Brasil é do tipo anular e será em 2 de outubro de 2024 (NASA/Aubrey Gemignani/Divulgação)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter

Publicado em 3 de abril de 2024 às 08h54.

Os eclipses são causados pelo movimento da Lua entre o Sol e a Terra de forma a projetar uma sombra em parte da superfície da Terra. Mas por que os eclipses totais, como o que ocorrerá em 8 de abril na América do Norte, são tão raros?

O fenômeno ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra e bloqueia toda a entrada de luz. Sendo assim, os três se alinham de tal forma que é possível ver apenas a "coroa", ou seja, a atmosfera do Sol. 

Os eclipses solares ocorrem cerca de duas vezes ao ano e são registrados durante a fase nova da Lua. A depender da posição dos astros ou do observador, o eclipse solar pode ser classificado em quatro diferentes tipos: total, parcial, anular (ou anelar) e híbrido.

O Observatório Nacional irá transmitir o eclipse total da América do Norte pelo Youtube.

O próximo eclipse solar no Brasil é do tipo anular e será em 2 de outubro de 2024. Em boa parte do país, ele passará pelo como parcial. Ou seja, quem olhar para o céu verá o Sol "mordido" pela Lua.

A passagem do fenômeno favorecerá estados da Região Sul, Sudeste (exceto a porção norte de Minas Gerais) e o Mato Grosso do Sul. Já moradores de trechos da Bahia, Goiás e Mato Grosso também terão a chance de flagrar o evento. No restante do país, o eclipse não será visível.

Lua mais distante da Terra

A fricção das marés faz com que a Lua se afaste da Terra 3,8 cm por ano, fazendo com que ela pareça cada vez menor no céu. Em cerca de 600 milhões de anos, talvez seja a última vez que a Lua poderá ser vista em sua forma "cheia" na Terra. Depois disso, só no modo anular.

A Lua mais distante também significa dias mais longos na Terra, embora isso possa levar “milhões de anos antes mesmo de começar a fazer a diferença”, segundo cientistas.

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