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É o fim do compartilhamento de senhas nos streamings? Disney e Netflix mostram que sim

Após a Netflix adotar medidas contra o compartilhamento de senhas, outras gigantes como a Disney começam a seguir o mesmo caminho, gerando crescimento no número de assinantes

O Urso: série está disponível no Disney+ (The Bear/ FX/Divulgação)

O Urso: série está disponível no Disney+ (The Bear/ FX/Divulgação)

Publicado em 8 de maio de 2025 às 06h31.

Última atualização em 8 de maio de 2025 às 06h43.

O compartilhamento de senhas, antes uma prática comum nos serviços de streaming, já não é mais tolerado como antes — e maratonar séries como O Urso, Stranger Things e Black Mirror pode se tornar uma atividade um pouco mais complicada.

A Netflix (NFLX) foi uma das pioneiras em implementar medidas contra essa prática e, embora tenha gerado protestos, a decisão resultou em um aumento recorde no número de novos assinantes, com o melhor trimestre da história da empresa.

A política, que exige que os usuários paguem uma taxa extra para compartilhar suas contas fora da residência principal, foi implantada com o objetivo de reduzir o compartilhamento não autorizado. E, apesar das críticas, o resultado foi um crescimento significativo de usuários pagos, principalmente nos Estados Unidos.

Agora, outras grandes plataformas estão seguindo o mesmo caminho.

A Disney, por exemplo, surpreendeu o mercado ao revelar que adicionou 2,5 milhões de assinantes no Disney+ e no Hulu durante o primeiro trimestre de 2025.

O número foi uma grande surpresa, já que muitos analistas previam uma queda nas adesões devido à desaceleração no crescimento do streaming nos últimos tempos.

Bob Iger, CEO da Disney, comentou que a implementação da "compartilhação paga" ajudou a acelerar o crescimento da empresa.

Com esse novo sistema, os usuários podem pagar cerca de R$ 12,90 (para o plano básico no Brasil) — conforme o plano contratado — para que outras pessoas fora do domicílio usem a conta.

Caso contrário, aqueles que estavam aproveitando a conta sem pagar precisarão criar uma própria. A Disney começou a aplicar essa medida no Disney+ no final de 2024 e a estendeu para o Hulu em março de 2025.

Outras gigantes também estão se adaptando a esse modelo.

A Warner Bros. Discovery lançou o sistema de compartilhamento pago para o Max no final de abril, acreditando que a medida vai estimular o crescimento da plataforma.

No entanto, a restrição de compartilhamento ainda não foi implementada para todos os usuários, e sua implementação será gradual.

Apesar dessas mudanças, nem todas as empresas estão aderindo a essa tendência. Paramount, Amazon e Apple ainda não tomaram medidas restritivas para usuários que assistem conteúdo de suas plataformas usando contas de outras pessoas.

Com a evolução das políticas, resta saber se outras plataformas seguirão a onda de restrições ao compartilhamento de contas ou se permanecerão com suas práticas mais flexíveis. E, assim, seu primo poderá continuar a usar suas contas no streaming sem pagar.

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