Pop

Donald Trump avalia perdão presidencial a P.Diddy antes de sentença, diz site

Presidente dos EUA avalia perdão a Sean "Diddy" Combs antes da sentença, após julgamento por crimes federais

Trump considera perdão presidencial a Diddy após julgamento federal por tráfico e coerção (Ludovic MARIN / POOL/AFP)

Trump considera perdão presidencial a Diddy após julgamento federal por tráfico e coerção (Ludovic MARIN / POOL/AFP)

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 30 de julho de 2025 às 09h50.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump está "considerando seriamente" conceder um perdão presidencial ao rapper e empresário Sean "Diddy" Combs, também conhecido como P.Diddy antes da sentença, prevista para 3 de outubro de 2025. A informação foi divulgada no Deadline.

A possibilidade ganhou força após o rapper ser declarado parcialmente culpado em um julgamento federal de oito semanas realizado em Manhattan, Nova York.

Ele foi acusado de transportar pessoas para fins de prostituição, mas foi absolvido das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão. A Casa Branca, no entanto, permanece em silêncio sobre o assunto.

O julgamento de Sean Combs

O julgamento de Diddy, um dos nomes mais poderosos da cena hip hop e empresário de sucesso, começou em maio de 2025 e contou com mais de 34 testemunhas, incluindo duas ex-namoradas do rapper.

Cassie Ventura, cantora de R&B que teve um relacionamento de 11 anos com o rapper, e outra mulher identificada pelo pseudônimo "Jane", testemunharam sob juramento relatos de coerção para participação em festas com sexo forçado, uso de drogas e abuso físico.

Em um momento gravado de 2016, Cassie foi mostrada tentando escapar de uma festa e sendo violentamente agredida por Combs. O rapper negou todas as acusações, alegando consensualidade nas relações e eventos.

O júri, composto por 12 pessoas diversas, deliberou por cerca de 13 horas espalhadas em três dias para decidir o veredicto. Embora tenha absolvido Combs das acusações de tráfico sexual e conspiração para formação de quadrilha — acusação baseada em esquemas de crimes maiores — o rapper foi condenado por dois crimes federais de transporte de pessoas para prostituição, o que pode acarretar até 10 anos de prisão.

Essa pena é significativamente menor do que a sentença perpétua que ele poderia enfrentar caso fosse condenado por todas as acusações.

Possibilidade de perdão presidencial

Desde setembro de 2024, Diddy permanece preso em Nova York e pediu liberação sob fiança de 50 milhões de dólares antes da sentença final. Seus advogados já planejam solicitar a revisão da decisão pelos crimes menores.

A decisão de Trump sobre um eventual perdão dependerá de uma avaliação detalhada dos fatos.

O presidente afirmou que "certamente consideraria" conceder o perdão se percebesse que alguém foi maltratado no processo, apesar de não manter contato com Combs há anos e ainda não ter recebido pedido oficial de clemência. Pessoas próximas a Diddy se aproximaram para discutir o perdão com a equipe de Trump, mas a Casa Branca não comentou oficialmente.

O contexto do processo de Sean Combs, envolvendo acusações de tráfico sexual, extorsão, cárcere privado e transporte ilegal para prostituição, tem repercutido amplamente. A defesa argumenta invasão de privacidade e consensualidade, enquanto a acusação enfatiza coerção e violência.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpRappersIndústria da música

Mais de Pop

Sessão da Tarde hoje: qual filme vai passar na TV Globo nesta quarta-feira, 30

Tem feriado em agosto? Veja as datas comemorativas de 2025

Erick Jacquin deixa o programa 'Masterchef' e deve ser substituído por Paola Carosella

Sessão da Tarde hoje: qual filme vai passar na TV Globo nesta terça-feira, 29