A importância da cultura nordestina foi reconhecida inclusive pela ONU (NELSON ALMEIDA/Getty Images)
Nesta terça-feira, 2, é comemorado o Dia da Cultura Nordestina, uma data para lembrar a importância da região na cultura do país. Por ser bem diversificada, a cultura nordestina possui diversos elementos que se misturam, abrangendo a população indígena, africana e até europeia.
Quando analisamos as manifestações culturais que mais se sobressaem na região, fica evidente as questões religiosas, produção artesanal e culinária. A importância da cultura nordestina foi reconhecida inclusive pela ONU, que através da Unesco, conferiu a capoeira e frevo, o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade.
A escolha do dia dois de agosto para a cultura nordestina, é em homenagem ao cantor Luiz Gonzaga, que acabou falecendo nessa mesma data em 1989. O famoso "Rei do Baião" nasceu no sertão de Pernambuco e se tornou um dos cantores mais influentes para a música popular brasileira, além de um símbolo para o povo nordestino.
Talvez as mais tradicionais da região, as festas juninas tiveram sua origem no Nordeste e são populares no Brasil inteiro. As famosas festas católicas homenageiam três santos da igreja católica que são: 13/06 (Santo Antônio); 24/06 (São João) e 29/06 (São Pedro).
Durante as festas juninas, é possível identificar diferentes aspectos da cultura nordestina. Na música, a presença marcante do forró, que é um gênero originário da região, tomam conta dos festejos nessa época. A popular quadrilha dançada nessas celebrações, tem origem nas antigas danças populares encontradas nas áreas rurais da França (Normandia) e da Inglaterra.
A capoeira é um dos elementos da cultura do Nordeste introduzidos pelos povos negros escravizados. Trata-se de uma dança e luta ritmada, cujo os movimentos realizados durante uma roda são acompanhados pelo som do berimbau, cantos e palmas. Essa expressão cultural é preservada e perpassada através dos mestres de capoeira.
Atualmente, rodas de capoeira são realizadas em diversos países ao redor do mundo. Mas em sua origem está uma tentativa de socialização entre aqueles que foram submetidos à escravidão.
O frevo é uma dança marcante do carnaval de rua pernambucano. O nome está associado à celeridade com que ele deve ser dançado e surge a partir do verbo ferver, coloquialmente verbalizado como “frever”, em uma referência ao quão acelerado devem ser feitos os passos da dança. Tradicionalmente, o ritmo é dançado com uma sombrinha na mão e trajes coloridos.
Essa expressão da cultura do Nordeste possui reconhecimento nacional e internacional de sua importância. Desde 2007, o frevo possui o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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