Veja como se acostumar a malhar (iStockPhoto/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 21 de maio de 2023 às 16h15.
Última atualização em 29 de maio de 2023 às 12h39.
Por Yasmin Santos
Um estudo recente publicado na Revista PNAS, em abril, revelou que adquirir novos hábitos, como frequentar a academia, pode levar de quatro a sete meses. Nesse processo, é importante ter paciência e persistência até que a rotina se torne constante.
De acordo com o personal trainer Caio Signoretti, realizamos atividades motivados por uma recompensa, o que não acontece imediatamente quando se trata de exercícios físicos. Esse sentimento de frustração é um dos motivos pelos quais leva tanto tempo para nos acostumarmos com uma nova rotina de exercícios.
Ao longo da história, o movimento do corpo humano sempre foi essencial para garantir a sobrevivência, seja para caçar ou fugir de perigos. A inércia é uma característica natural da natureza humana, e sair desse estado requer uma motivação ou recompensa.
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“As pessoas que não têm o hábito de praticar atividade física demoram a adquirir esse costume, porque muitas vezes não conseguem sustentar ou pelo menos ter a percepção dos benefícios que os exercícios trazem. E aqui não falo só esteticamente, mas sim de saúde, em primeiro momento”, pontua Signoretti.
O personal complementa que, para notar uma mudança estética significativa, é preciso ao menos três a quatro meses de treino, mas que a maioria desiste antes mesmo desse prazo. “Pode acontecer também de a pessoa não perceber essas mudanças antes por estar treinando demais e sentindo muitas dores, ou por estar frequentando pouco a academia, menos de três a quatro vezes por semana, e não conseguindo ver as melhorias. Ambos os casos são motivos para que essa pessoa não persista”, explica Caio.
Afinal, seria possível encurtar esse caminho e adquirir o hábito de treinar mais rápido do que quatro meses? Para Signoretti, se uma pessoa mudar sua percepção e começar a observar as pequenas melhorias, ela pode se acostumar mais rápido a treinar.
“Uma boa dica é fazer pequenas comparações, por exemplo, se uma pessoa sente dor nas costas e percebe que essa dor diminuiu, ou então se sente mais disposta durante o dia, ou até [se] está dormindo melhor do que antes. Quanto mais cedo essas melhorias forem identificadas, mais ‘dependência’ ela irá criar daquele tipo de exercício e adquirir um ‘vício benéfico”, finaliza o profissional.
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