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Crianças vão parar no hospital depois de tentarem imitar Round 6

Brincadeira aconteceu na última semana e, ao todo, cinco crianças foram para o atendimento médico

Série aborda pontos como violência e conteúdo sexual (Netflix/Reprodução)

Série aborda pontos como violência e conteúdo sexual (Netflix/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2021 às 18h05.

Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 19h48.

Cinco alunos precisaram de atendimento médico depois de brincarem de Round 6, série mais vista da Netflix em língua estrangeira. O caso aconteceu na última semana, no dia 13 de outubro, e reacendeu a polêmica sobre a classificação etária para títulos no streaming.

O caso aconteceu na França e foi reportado pelo jornal Le Parisien. De acordo com as informações, o acidente foi causado por um confronto entre alunos do terceiro e do sexto ano do College George-Sand. A brincadeira teria "fugido do controle" e se transformado em uma situação violenta, que levou as crianças a passar por atendimento médico.

Ainda segundo o Le Parisien, três processos de expulsão contra os alunos que começaram a simulação da série estão em andamento. O colégio não informou quem foram os alunos responsáveis pelo início do confronto nem se eram do terceiro ou do sexto ano.

O fato de que crianças estão vendo a série surpreendeu o criador de Round 6, Hwang Dong-hyuk, que afirmou "nem pensar" que a série seria assistida por crianças, uma vez que não foi feita para elas, como afirmou em entrevista ao O Globo. Atualmente, a série tem classificação indicativa de 16 anos na Netflix.

O fato reacende o debate sobre a responsabilidade do que crianças assistem nas plataformas de streaming. Em um fenômeno como o da série — que pode ser assistida de forma fácil em qualquer lugar — lembrar do diálogo com as crianças é um ponto fundamental para evitar consequências graves a partir do que é visto na obra de ficção.

Como parte desse esforço, uma escola no Rio de Janeiro chegou a enviar um comunicado a pais e responsáveis alertando sobre o conteúdo de violência presente na série, como mostrou o G1. Em resposta a isso, psicólogos e educadores também reforçaram o controle ou, pelo menos, uma orientação sobre esse tipo de acesso a conteúdo sensível para evitar danos às crianças.

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