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Bell Hooks morre aos 69 anos

Ativista e autora morreu nesta quinta-feira, na própria casa, nos Estados Unidos

 (Bell Hooks/Wikimedia Commons)

(Bell Hooks/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2021 às 14h25.

Última atualização em 15 de dezembro de 2021 às 14h36.

A escritora e ativista feminista Bell Hooks morreu nesta quarta-feira, 15, aos 69 anos. Ela morreu em casa, em Berea, cidade localizada em Kentucky, nos EUA.

De acordo com comunicado enviado por familiares, ela estava doente e rodeada de amigos e familiares no momento da morte.

Durante sua carreira, a escritora, cujo nome de batismo era Gloria Jean Watkins, publicou mais de 40 livros e diferentes artigos acadêmicos, que foram traduzidos para mais de 15 idiomas. Os principais tópicos que Hooks abordava focavam principalmente nas questões de raça, capitalismo e gênero. Em 2014, ela fundou o bell hooks Institute com sede no Berea College.

O nome "bell hooks" foi inspirado na bisavó materna. E a escrita em minúsculas, segundo a autora, daria mais enfoque no conteúdo que escrevia do que nela mesma. O primeiro livro "Não serei eu Mulher?" foi publicado em 1981.

Ao longo da vida, a escritora afirmou se sentir extremamente grata por pessoas lerem o trabalho dela e se identificarem com ele de alguma forma. “Quero que meu trabalho seja sobre cura”, disse. “Eu sou uma escritora de sorte porque todos os dias da minha vida praticamente recebo uma carta, um telefonema de alguém que me conta como meu trabalho transformou a vida deles.”

Em sua trajetória, a ativista chegou a frequentar escolas segregadas no Condado de Christian, depois cursou a Universidade Stanford e fez mestrado na Universidade de Wisconsin. Por fim, em 1983, concluiu o doutorado na Universidade da Califórnia, com uma dissertação sobre a autora Toni Morrison.

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