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Autora de "Como matar seu marido" é considerada culpada por matar o marido

Decisão do júri que julgava o caso foi anunciada nesta quarta-feira; crime ocorreu em 2018 nos EUA

Nancy Brophy e o marido em foto de arquivo pessoal (Arquivo pessoal/Reprodução)

Nancy Brophy e o marido em foto de arquivo pessoal (Arquivo pessoal/Reprodução)

AO

Agência O Globo

Publicado em 25 de maio de 2022 às 19h30.

Última atualização em 25 de maio de 2022 às 19h59.

A americana Nancy Brophy foi considerada culpada pelo homicídio de seu marido por um júri do Oregon, nesta quarta-feira. O caso de Nancy se tornou conhecido por ser ela a autora de um livro chamado Como matar seu marido.

Nancy havia sido presa em setembro de 2018, três meses após o corpo de Daniel Brophy, um chef com quem foi casada por 27 anos, ter sido encontrado em uma cozinha do Instituto de Culinária do Oregon, onde ele dava aulas.

O julgamento da mulher acabou adiado por conta da pandemia de covid-19. Segundo a acusação, Nancy 'causou intencionalmente a morte do marido' ao atingi-lo com as balas disparadas de uma pistola 9 mm, no dia 2 de junho de 2018.

O juiz Christopher Ramras decidiu que o conteúdo de um texto publicado por Nancy na internet, chamado Como matar seu marido, não poderia ser utilizado como evidência durante o julgamento.

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O ensaio foi publicado em um blog em novembro de 2011, descrevendo cinco motivos para o assassinato e apontando diversas armas que sua personagem poderia escolher para matar o marido. Nancy ainda desaconselhava contratar um assassino de aluguel ou utilizar veneno para cometer o crime. “Quem quer ficar com um marido doente”, justificou.

De acordo com documentos apresentados no julgamento, gravações de câmeras de segurança mostram Nancy no estacionamento do Instituto de Culinária do Oregon momentos antes de seu marido chegar. Ela aparecia, nas mesmas filmagens, deixando o prédio minutos após Daniel Brophy entrar para dar uma de suas aulas.

As gravações desmentem os relatos iniciais apresentados pela mulher nos primeiros depoimentos dados a polícia, ainda em junho de 2018

Outros documentos apresentados durante o julgamento, segundo a Fox News, mostram que Nancy chegou a pedir aos policiais uma carta que declarasse não ser ela uma suspeita. Com o papel em mãos, ela iria tentar receber o seguro de vida de Daniel Brophy, no valor de U$ 40 mil.

(Agência O Globo)

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