Vendas online: como posicionar o seu negócio na internet para vender mais (Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock)
Mariana Desidério
Publicado em 29 de agosto de 2017 às 15h00.
Última atualização em 29 de agosto de 2017 às 15h00.
Hoje em dia nada mais natural para um empreendedor do que estar presente em um ambiente digital, seja com uma loja virtual ou em um marketplace. Os motivos para ter presença online são muitos, mas há sempre a finalidade de atrair clientes e dar mais visibilidade ao negócio.
Porém, qual a diferença entre ter apenas uma loja virtual e vender em um marketplace? Quais são as vantagens e desvantagens de cada um? É importante e essencial avaliar o perfil do negócio antes de tomar uma decisão.
Estar em um marketplace significa ter um fluxo de acesso muito maior do que em seu próprio site. A força geradora de audiência é muito mais poderosa para quem quer vender, além de disponibilizar mais ofertas para quem quer comprar. A quantidade e variedade de ofertas é um grande chamariz de clientes.
Enquanto o vendedor se dedica 100% ao portfólio de produtos, gestão de seu negócio e atendimento ao cliente, o administrador do marketplace, fornecedor da solução, fica responsável por grande parte do trabalho, como visibilidade, divulgação das ofertas, investimento em tecnologia, sistemas de pagamento e logística, etc. Esses são alguns motivos que fazem com que os marketplaces sejam uma ótima opção para os empreendedores.
O Mercado Livre, por exemplo, conta com um sistema de reputação. Nele, o comprador pode analisar o vendedor atribuindo notas, levando em consideração a qualidade do negócio efetuado. De acordo com essa avaliação, as vendas crescem ou diminuem, fazendo com que o ambiente do marketplace seja ainda mais democrático.
Os sites de e-commerce com maior audiência no mundo, ou seja, que mais recebem visitas, são os marketplaces. Conhecidos também por shoppings virtuais, estima-se que esse modelo de negócio corresponda a 90% do faturamento do varejo online na China e 33% nos Estados Unidos, de acordo com dados da empresa de tecnologia Channel Advisor. No Brasil, esse número chega a cerca de 20%.
Mas então, diante desse contexto, há alguma vantagem em ter apenas a loja virtual, sem presença no marketplace? Pensando em autonomia nas ações, sim. A liberdade para interagir, criar relacionamentos e vender como achar melhor podem ser vantagens quando o assunto é a margem de lucro, que pode ser maior já que não há comissões e taxas como é o caso do marketplace.
Ainda sobre a questão financeira, a gestão é feita inteiramente pelo próprio empreendedor, que também terá que atrair os clientes para seu endereço virtual por conta própria. Ele poderá expor os produtos e não irá se preocupar com a concorrência, que no caso do marketplace, estará possivelmente na mesma página.
Tendo em vista a competitividade do mercado virtual atualmente, o cenário ideal é possuir uma loja virtual própria e posicioná-la dentro de um marketplace. Grandes varejistas do Brasil e do mundo já estão fazendo isso. Assim será possível gerar mais tráfego para o seu próprio site, já que os visitantes irão se interessar pelo produto exposto no marketplace e buscar outras mercadorias, e estar mais visível no acirrado mundo das compras online.
Cristina Farjallat é diretora do marketplace do Mercado Livre no Brasil.
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