São Paulo - A Suplicy Cafés Especiais, rede de cafeterias de São Paulo, pode ter um novo dono, afirma o proprietário Marco Suplicy. Marco acredita que uma injeção de capital pode fazer a empresa crescer como precisa neste momento.

"As possibilidades são tantas e a necessidade de capital tamanha que não será surpresa se o Suplicy mudar de dono. Estamos em conversas iniciais e o planejamento inicial é vender 10%, mas com a rapidez e o número de projetos isso pode mudar", explica Marco.

Com seis unidades em São Paulo, o próximo passo da empresa é a inauguração de uma loja em Brasília. "A gente está em um ritmo frenético. Até o fim do ano pretende estar com 9 lojas e para o ano que vem a expectativa é quase dobrar as unidades", conta. Hoje, a rede tem uma parceria com a Saraiva e já abriu duas unidades dentro das livrarias.

O empresário explica que o bom momento da economia e o amadurecimento do público consumidor colaboram com os planos de expansão. "O Suplicy trouxe conceitos novos, o que lá fora é chamado de a terceira onda: o momento pós-Starbucks. É um café mais sofisticado e com mais qualidade", diz.

Franquia
Com faturamento na casa dos 6 milhões de reais, a empresa pretende continuar a expansão através do sistema de franchising em 2011. "A abertura de franquias está prevista para o ano que vem. Os preços ainda não estão fechados, porque é um projeto em andamento ainda. Mas, para ter uma idéia, só a montagem de uma loja, custa 300 mil reais", explica.

Aberta em 2003, a empresa comercializa o café no atacado e varejo e oferece ainda serviço de consultoria para interessados em abrir cafeterias. Os cafés usados na rede são produzidos na Fazenda Santa Izabel, no Sul de Minas, na Fazenda Castelhana, no Cerrado Mineiro, e na Fazenda Camocim, nas Montanhas do Espírito Santo.

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