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Startup Atlas lança produto para ajudar pequenas empresas com governança

Depois de conquistar clientes como Eletrobrás e Cyrela, a empresa lançou um produto para ajudar os pequenos negócios a digitalizar sua governança corporativa

Eduardo Carone e Sara Caballero, da Atlas Governança: a empresa tem 200 clientes em seis países da América Latina (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

Eduardo Carone e Sara Caballero, da Atlas Governança: a empresa tem 200 clientes em seis países da América Latina (Ricardo Matsukawa/Divulgação)

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Carolina Ingizza

Publicado em 12 de março de 2021 às 18h30.

Última atualização em 12 de março de 2021 às 21h54.

A startup Atlas Governance conseguiu seu espaço no mercado latino-americano ajudando grandes empresas como Eletrobrás e Cyrela a digitalizar seus processos de governança corporativa. Fundada em 2016 por Eduardo Carone, a companhia conta com mais de 200 clientes em seis países como México, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil.

Em 2020, beneficiada pela digitalização da economia, a empresa cresceu 250% e faturou 6 milhões de reais. O crescimento atraiu investidores. Em janeiro, a startup anunciou ter recebido um aporte de 5,6 milhões de reais em rodada com investidores-anjo que a avaliou em 58 milhões de reais.

Agora, aproveitando o bom momento do negócio, a empresa lança um novo produto no mercado brasileiro, o Atlas Basic, software pensado para ajudar pequenas e médias empresas a digitalizar seus sistemas de governança.

Para a diretora de expansão da startup, Sara Caballero, o produto pode ajudar essas empresas a se estruturar e crescer de forma mais organizada, o que aumenta a liquidez do negócio e também o valor da companhia – o que é interessante especialmente para empresas em busca de investimentos ou fusões e aquisições.

O Basic é o terceiro produto da Atlas. A principal diferença deste software para os anteriores (Professional e Enterprise) é que as funcionalidades do programa foram adaptadas para empresas com menos colaboradores, o que o torna mais barato. No sistema, 10 usuários podem acessar os documentos e agendas de reunião e há um limite de até 3 boards por empresa. Enquanto o Professional custa 25.000 reais ao ano, o Basic é 600 reais por mês.

“A nossa expectativa com o lançamento deste novo produto é chegar a 10% desse mercado na América Latina nos próximos cinco anos”, diz a diretora de expansão da startup. Para 2021, a startup projeta triplicar o faturamento no mercado brasileiro e terminar o ano faturando 12 milhões de reais.

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