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Sorveteria parcela franquia em 60 vezes e dá loja de prêmio

Ideia da IceCreamy é fazer sorvetes gourmet, na pedra de gelo, com foco no público da classe C.

Sorvete da pedra: marca IceCreamy promove concurso para novos franqueados (Reprodução/Youtube)

Sorvete da pedra: marca IceCreamy promove concurso para novos franqueados (Reprodução/Youtube)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 06h00.

São Paulo – Em busca de novos franqueados, a rede de sorveterias IceCreamy está investindo em formas de atrair colaboradores neste período de crise. Uma das apostas é um concurso em que dará uma loja equipada como prêmio.

Para concorrer, o interessado deve responder à pergunta: “O que você faria para administrar um negócio lucrativo e ser o seu próprio chefe?”. Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode concorrer. O premiado vai ganhar uma loja de valor estimado em 150 mil reais; as inscrições vão até 7 de novembro.

“Estamos fazendo esse concurso para fomentar o empreendedorismo no Brasil. A contrapartida do vencedor será querer ser um lojista da rede”, afirma o dono da marca Émerson Serandin. A loja deve ser instalada numa cidade com no mínimo 70 mil habitantes. Para ler o regulamento e participar, acesse o site fabricadesorvetes.com.br.

A ação não é a única da rede para atrair franqueados. Com a meta de atingir 500 unidades nos próximos dez anos, a marca também decidiu parcelar a franquia em até 60 vezes. “O franqueado pode comprar toda a operação em até 60 vezes com nosso parcelamento, sem depender de banco, ou em 12 vezes sem juros”, explica Serandin. Segundo ele, a parcela mínima é de 1.990 reais. Quem optar pelo parcelamento gasta cerca de 25% a mais, afirma Serandin.

Ou seja, uma operação que custaria 130 mil reais, sai por cerca de 165 mil no total, divididos em 60 vezes. O investimento inicial mínimo para abrir uma unidade é de 99 mil reais, e o prazo de retorno é de 24 a 36 meses.

Sorvete na pedra

A ideia da IceCreamy é fazer sorvetes gourmet, na pedra de gelo, com foco no público da classe C. Com a massa na pedra de gelo, o cliente escolhe os complementos que prefere colocar no sorvete.

A marca tem pouco mais de um ano de vida – a primeira loja foi aberta em abril de 2014, em Catanduva (SP). De lá para cá, a rede já soma 16 unidades em operação (sendo uma loja própria) e outras 83 em fase de montagem.

“No exterior, existem outras marcas que fazem o sorvete na pedra, mas elas trabalham com base na elitização desse sorvete. Eu quis fazer algo de qualidade, mas numa linha popular, que todos pudessem ter acesso”, afirma Serandin. Com 5 reais é possível tomar um sorvete da marca.

Ex-professor universitário e consultor de empresas, Serandin conta que foi até a Itália estudar a fabricação de sorvetes. “Me formei mestre sorveteiro, e desenvolvi uma fórmula com menos açúcar e menos gordura”. Hoje, a rede de sorvetes tem faturamento de 5 milhões de reais por ano, com expectativa de chegar a 15 milhões no final de 2016.

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