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São Paulo ganha cartilha para mercado de pet shop

Objetivo da iniciativa é atender à constante demanda de empresários que procuram informações para abrir um empreendimento

Mercado promete bons resultados, mas os interessados devem estar atentos à legislação e a algumas dicas que simplificam o processo de abertura do negócio (Daniela Toviansky/Exame)

Mercado promete bons resultados, mas os interessados devem estar atentos à legislação e a algumas dicas que simplificam o processo de abertura do negócio (Daniela Toviansky/Exame)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2011 às 09h13.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 19h26.

São Paulo - O Brasil possui 34,3 milhões de cães e 18,3 milhões de gatos. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet), são 82 milhões de animais de estimação o país. Um segmento que, em 2010, movimentou R$ 16 bilhões em 100 mil pontos de venda de produto para pets. Destes, 40 mil são pet shops.

O mercado promete bons resultados mas, além do espírito empreendedor, os interessados devem estar atentos à legislação e a algumas dicas que simplificam o processo de abertura do negócio. Pensando nisso, o Sebrae em São Paulo e o Conselho Regional de Medicina Veterinária criaram a cartilha Pet Shop – Comece Certo. A publicação trata da legislação do estado de São Paulo para o setor e dá dicas sobre contrato comercial, ponto de venda e saúde do trabalho, entre outros. A cartilha traz ainda uma lista de endereços úteis para quem quer abrir um estabelecimento.

O objetivo da iniciativa, segundo a gestora do convênio pelo Sebrae, Viviane Karina Gianlorenco, é atender à constante demanda de empresários que procuram a entidade para abrir um pet shop. “Nós também estamos capacitando estudantes de veterinária para o empreendedorismo”, diz. Mais de 400 universitários de seis instituições já passaram pelos cursos. “A grande maioria, quando sai da faculdade, quer abrir uma clínica ou um pet shop ou mesmo os dois juntos”, afirma.

Segundo Viviane, a cartilha é rica em informações que muitas vezes os veterinários desconhecem. A legislação paulista (Decreto nº 40.400/95) estabelece critérios mínimos de funcionamento, como, por exemplo, piso impermeável nas lojas. As pet shops também não podem comercializar medicamentos nem produtos terapêuticos, que só podem ser vendidos em drogarias especializadas.

Para Nádia Cristina Paschoalino, da Comav Pet Shop, de São Carlos (SP), a cartilha é fundamental para quem quer começar no segmento. “Aprendi muito com a experiência nestes dez anos. Se tivesse uma cartilha como esta, o início seria mais fácil”, diz. Nádia abriu o primeiro comércio há 18 anos no ramo de produtos agropecuários, mas acabou abrindo uma pet shop. “Percebemos que era mais interessante, o retorno é melhor e mais rápido. Fizemos a coisa certa, mudamos”, assevera.

A cartilha do Pet Shop – Comece Certo está disponível eletronicamente nos sites do Sebrae em São Paulo e do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.

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