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Rede japonesa Sukiya quer fisgar brasileiro pelo bolso

Marca, que chegou ao Brasil em 2010, quer ter pelo menos 100 lojas em funcionamento no país

Loja Sukiya no Japão, onde a rede nasceu (Masa/Creative Commons)

Loja Sukiya no Japão, onde a rede nasceu (Masa/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2011 às 06h12.

São Paulo - Com a proposta de oferecer refeições saudáveis a preços acessíveis, a rede de fast food japonesa Sukiya quer conquistar o consumidor brasileiro.

Em vez do tradicional peixe cru, símbolo da culinária japonesa no Brasil, a aposta da casa é nos pratos quentes. O carro-chefe é o “gyudon”, combinação de carne refogada e arroz servidos na tigela. Para agradar o paladar do brasileiro, a rede tropicalizou seu cardápio, incluindo ingredientes tipicamente nacionais, como feijão e o “cafezinho”.

Uma refeição básica custa a partir de 6 reais. “A proposta do nosso fundador é que todos tenham a oportunidade de comer em um restaurante, independente da sua classe”, diz Takashi Takayama, diretor presidente do Zensho do Brasil.

O grupo japonês é dono de mais de 20 marcas de restaurantes, com cerca de 4 mil lojas espalhadas pelo mundo. Fundado em 1983, só fincou bandeira no Brasil em março do ano passado, ao inaugurar a primeira loja Sukiya no bairro da Liberdade, em São Paulo.

Agora a rede se prepara para uma expansão acelerada. A meta é chegar a 100 lojas em operação. “Não podemos esperar cinco ou dez anos”, diz  Takayama, que evita estabelecer uma data para alcançar o objetivo.

Duas novas lojas estão prontas para serem inauguradas em breve – uma próximo à Avenida Paulista, no final de fevereiro, e outra próximo ao metrô Santa Cruz, em abril. No momento, a expansão da marca deve se concentrar em São Paulo. “Estamos procurando pontos para abrir outras unidades, preferencialmente próximo a estações de metrô”, conta o diretor presidente.

No futuro, o Zensho pode trazer outras marcas do seu variado portfólio – que inclui até restaurantes italianos e mexicanos – para o Brasil. O grupo já atua em outras geografias, como Estados Unidos e China e faturou 334 bilhões de ienes (cerca de 6,7 bilhões de reais) em 2010.

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