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Rede de restaurantes de Goiânia prefere mulheres na administração

A estratégia assemelha-se à da Curves, rede de academias americana que prefere franqueadas na administração das lojas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.

A Companhia do Grelhado, rede goiana de restaurantes que faturou 1,2 milhão no ano passado, vai apostar nos dotes femininos para expandir seus negócios. No próximo ano, a rede deve inaugurar, pelo modelo de franquias, doze lojas. É bem possível que, à frente de todas elas, haja apenas mulheres como franqueadas.

É até permitido haver franqueados homens, mas a preferência por mulheres é clara. "Queremos que nossos clientes lembrem da comida de casa, preparada pela mãe", diz Élida Andrade, sócia da rede. Marcus Rizzo, sócio da Rizzo Franchise e consultor que coordenou o plano de expansão, diz que a idéia surgiu porque as sócias da rede, que já existe há dez anos, tinham receio de que os homens poderiam não ser tão atenciosos como elas próprias, na direção do negócio. "Pensamos: por que não uma rede preferencialmente para mulheres?", diz Rizzo.

A estratégia assemelha-se com a da Curves, rede de academias que, além de só atender mulheres, tem, em grande maioria, franqueadas. "A idéia da Companhia do Grelhado é ótima, uma grande estratégia de marketing", diz o consultor Marcelo Cherto, sócio do Grupo Cherto, especializado em franchising. "É preciso apenas ter cuidado para não ser radical. Entre uma mulher que administre mal e um ótimo empresário, esse último é melhor".

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