São Paulo – A Prefeitura de São Paulo anunciou hoje a criação de uma política de apoio a startups de tecnologia, a Tech Sampa. Segundo comunicado, a ideia é estimular a inovação e o empreendedorismo tecnológico, além de apoiar o desenvolvimento do ecossistema de startups na cidade, conectando as empresas a polos mundiais de tecnologia.
Serão quatro programas específicos dentro da política, comandados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo ou pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, conforme a área.
O primeiro programa é o VAI TEC, que pretende apoiar as iniciativas tecnológicas, financiando projetos inovadores ligados a TI e Comunicação.
Já o Programa de Fomento e Pré-Aceleração de Startups vai acelerar, com mentorias, infraestrutura e capital, empresas ainda em estágio inicial. Depois desta etapa, o Apoio a Aceleração de Startups, realizado em parceria com o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), continua oferecendo apoio às startups que já se consolidaram.
O quarto programa vai ajudar na capitalização de startups, que facilitando a vida dos empreendedores que precisam de capital em instituições financeiras, além de bancos de desenvolvimento e fundos. A iniciativa quer aumentar a base de investidores-anjo da cidade.
Fora dos programas, a prefeitura mantém ainda um Laboratório de ITS (Sistemas Inteligentes de Transporte), que fomenta pesquisa e apoia startups na área de mobilidade urbana.
O anúncio oficial pelo prefeito Fernando Haddad deve acontecer na sexta-feira, durante o fórum Construindo Startups de Classe Mundial, que vai reunir membros do governo, especialistas e empresários do setor.
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1. Sucesso
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1/14 (Stock.xchng)
São Paulo – Muitos
empreendedores têm o sonho de mudar o mundo com uma
ideia de negócio, mas poucos conseguem chegar lá. Ler sobre histórias de sucesso pode ajudar empreendedores a se inspirarem na hora de resolver problemas e desenvolver seus projetos. Com a ajuda de Fernando de la Riva, diretor-executivo da Concrete Solutions, Marcelo Nakagawa, professor de Empreendedorismo do Insper, e João Kepler Braga, investidor-anjo e mentor na Seed Investimentos, EXAME.com listou 12
startups que mudaram de forma radical seu mercado.
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2. 1. Whatsapp
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2/14 (Flickr.com/qiaomeng)
No mundo, há mais de 500 milhões de pessoas que usam o Whatsapp para se comunicar. Para Riva, o aplicativo afetou diretamente os segmentos de telecomunicação e redes sociais. Em fevereiro deste ano, a empresa foi comprada pelo Facebook por 16 bilhões de dólares. Fundado em 2009, pelos empreendedores Jan Koum e Brian Acton, a startup só tinha
8 milhões de dólares de investimento antes da compra.
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3. 2. Airbnb
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3/14 (Divulgação)
O Airbnb ajuda pessoas que desejam alugar espaços ociosos como quartos, apartamentos ou casas. Fundada em 2008, pelos empreendedores Joe Gebbia, Brian Chesky e Nathan Blecharczyk, a startup já recebeu investimentos de mais de 325 milhões de dólares. Desde então, a maneira que as pessoas buscam por opções baratas de hospedagem mudou. “O impacto da empresa não se resume a ser apenas uma oferta de hospedagem, mas um poderoso mecanismo de serviço baseado em confianças mútuas”, explica Nakagawa.
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4. 3. Easy Taxi/99Taxis
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4/14 (Wilsom Dias/ABr)
Solicitar o táxi mais próximo por meio de um smartphone não fazia parte da rotina dos brasileiros há alguns anos. Hoje, o mercado das cooperativas e pontos de táxi também usam aplicativos como o Easy Taxi e 99Taxis para atender clientes. “A facilidade de pagamento com cartão de crédito, que a maioria das cooperativas não aceitava, foi outro fator competitivo importante”, afirma Riva.
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5. 4. ZeroPaper
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5/14 (Reprodução/Site Zero Paper)
A startup brasileira ZeroPaper é uma plataforma financeira na nuvem e foi acelerada pela 21212. Voltada para pequenas e médias empresas, a ferramenta auxilia os negócios com funcionalidades como fluxo de caixa, relatórios, controle de contas, entre outros. Em julho de 2013, parte do negócio foi vendida para a Totvs. Se antes tudo era feito em planilhas ou pelo contador, hoje os pequenos empresários podem administrar as finanças do negócio sozinho. “Está ajudando a educar financeiramente e a gerir as empresas, reduzindo o índice de mortalidade desses pequenos negócios”, explica Braga. Um mercado todo nesse setor foi criado com base em empresas como esta.
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6. 5. Dropbox
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6/14 (Divulgação)
Disquetes, CD’s e pendrives eram e ainda são uma das ferramentas utilizadas para armazenar documentos e fazer backup de computadores. Entretanto, desde a chegada do Dropbox, o mercado mudou. “O serviço colocou todos os seus dados na nuvem e permitiu que você acessasse todos os seus arquivos em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, desde que estivesse conectado à internet. Para um setor que parecia ser pouco sexy e já bem esquadrinhado, a excelência em execução fez a diferença”, conta Riva.
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7. 6. Tinder
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7/14 (Divulgação)
Não há muito tempo, quem queria conhecer gente nova recorria a sites de encontros e relacionamentos. Hoje, o Tinder ajuda quem deseja flertar por meio do smartphone. O aplicativo usa dois componentes para ajudar no flerte: a geolocalização, para achar potenciais encontros mais próximos, e o social. “Um ponto relevante neste caso é que quem desenvolveu o aplicativo foi a própria IAC, dona do match.com, OKcupid e do Par Perfeito. Eles preferiram atacar o mercado antes que um novo entrante atacasse”, explica Riva.
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8. 7. Kickstarter
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8/14 (Reprodução/Site Kickstarter)
A startup Kickstarter é uma das pioneiras quando o assunto é crowdfunding ou, em português, financiamento coletivo. Fundada em 2009, pelos empreendedores Charles Adler, Perry Chen e Yancey Strickler, mais de 64 mil projetos já foram financiadas através da plataforma. Para Nakagawa, o site permitiu que ideias muito inovadoras se transformassem em realidade “bancadas por clientes que também atuam como patrocinadores da ideia, organizando um mercado quase inexistente e que era parcialmente dominado por grandes empresas”.
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9. 8. Instagram
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9/14 (David Paul Morris/Bloomberg)
A startup foi fundada pelo brasileiro Mike Krieger e pelo americano Kevin Systrom e mudou a maneira como as pessoas compartilham fotos em smartphones. Em 2012, o Facebook comprou o aplicativo por aproximadamente 1 bilhão de dólares. Como rede social, o Instagram é importante para quem deseja potencializar a sua marca e conquistar novos consumidores.
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10. 9. Bliive
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10/14 (Reprodução/Site Bliive)
A Bliive é uma rede social brasileira colaborativa em que seus usuários oferecem experiências em troca de tempo. Aulas de música, consultorias e passeios são alguns dos serviços disponíveis. A startup foi a vencedora do Desafio Intel 2014 e será uma das representantes da América Latina no YouNoodle Camp, um programa de aceleração que acontece em julho, nos Estados Unidos. Para Braga, a startup se destaca porque trabalha com colaboração e generosidade como moeda de troca.
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11. 10. Waze
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11/14 (Nir Elias/Reuters)
O Waze fez com que qualquer GPS de última geração parecesse ultrapassado, pois os mapas são atualizados em tempo real pelos seus usuários. O engenheiro Ehud Shabtai fundou a empresa em 2006 com o nome de Freemap, em Israel. “É de graça, é bonitinho, oferece rotas melhores, além de incentivar a concorrência com outros usuários por meio de técnicas de gamificação”, explica Nakagawa. Em junho de 2013, o Google comprou o aplicativo.
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12. 11. GoPro
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12/14 (EXAME.com)
A câmera GoPro revolucionou a maneira de fazer fotos e vídeos, principalmente para esportistas e aventureiros. Em 2002, o empreendedor Nick Woodman teve a ideia de criar a câmera para que surfistas pudessem capturar fotos diferentes. Hoje, a empresa conquistou consumidores de diversos mercados e estreou na bolsa com alta na semana passada.
É a primeira companhia de eletrônicos norte-americana a abrir capital desde a Skullcandy, de fones de ouvido, em 2011.
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13. 12. Spotify
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13/14 (Divulgação)
O Spotify é um dos serviços pioneiros quando se fala em streaming de música. O aplicativo começou a ser desenvolvido em 2006, em Estocolmo, na Suécia. Em 2012, a startup ganhou a 16ª edição do prêmio Webby, que premia os sites mais importantes da internet. Em maio deste ano, o serviço chegou ao Brasil. Os artistas ganham de acordo com a quantidade de vezes que sua música é tocada.
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14. Agora, veja mais sobre empreendedorismo
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14/14 (Fernando Cavalcant)