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Pontualidade de pagamentos PMEs diminui

De acordo com o levantamento Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas, a taxa passou de 95,1% (em 2010) para 94,9% (em 2011)

Na comparação entre dezembro de 2011 e o mesmo período do ano anterior, as empresas apresentaram, na média, aumento na capacidade de honrar os pagamentos em dia (SXC.hu)

Na comparação entre dezembro de 2011 e o mesmo período do ano anterior, as empresas apresentaram, na média, aumento na capacidade de honrar os pagamentos em dia (SXC.hu)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 17h05.

São Paulo - As micro e pequenas empresas interromperam, no ano passado, o ritmo de alta na pontualidade de pagamentos que vinha sendo mantido desde 2007. De acordo com o levantamento Indicador Serasa Experian da Pontualidade de Pagamentos das Micro e Pequenas Empresas, a taxa passou de 95,1% (em 2010) para 94,9% (em 2011). A cada 1.000 pagamentos, 949 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias.

Nos anos anteriores foram registradas as seguintes variações: em 2006, 93,6%; em 2007, 93,9%: em 2008, 94,2%; em 2009, 94,3%: em 2010, 95,1%. A exceção foi observada nas empresas que atuam no comércio, cuja variação passou de 95,1%, em 2010 para 95,3%, em 2011.

Na comparação entre dezembro de 2011 e o mesmo período do ano anterior, as empresas apresentaram, na média, aumento na capacidade de honrar os pagamentos em dia, passando de 95,2% para 95,6%. Esse resultado é visto pelos economistas da Serasa Experian como sinalização de que, em 2012, o setor vai se recuperar.

Na análise deles, as micro e pequenas empresas enfrentaram, em 2011, “o ciclo de aperto monetário conduzido até o final de agosto, além da desaceleração da atividade econômica, no segundo semestre”. Os economistas justificaram que essa situação pressionou os custos financeiros e a geração de caixa.

O valor médio dos pagamentos atingiu R$ 1.645 ante R$ 1.509, o que significa um aumento de 9%. A pesquisa foi feita com os dados apurados em 600 mil empresas que têm faturamento máximo de R$ 4 milhões por ano e com base nos registros dos fornecedores relativos a 8 milhões de pagamentos.

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