Quase metade das pequenas empresas que tentaram preencher vagas no segundo trimestre informaram que nenhum ou poucos candidatos qualificados se apresentaram para esses postos, de acordo com o relatório relativo a junho sobre o otimismo de pequenas empresas, elaborado pela Federação Nacional das Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês).
Logo depois do relatório sobre emprego relativo a junho, que mostrou que a geração de vagas aumentou 287.000 no mês, os detalhes do relatório da NFIB deveriam dar mais alívio à autoridade monetária dos EUA, cuja incerteza em relação à situação do mercado disparou depois do crescimento medíocre dos dados do mercado de trabalho em maio.
Caso o mercado de trabalho continue melhorando e a inflação dê sinais de voltar a subir para a meta de 2 por cento, as autoridades do Fed afirmaram que seria adequado elevar a taxa de juros de referência duas vezes antes do fim do ano, de acordo com o “dot plot” publicado em junho.
O relatório da NFIB mostrou que 29 por cento das pequenas empresas disseram que tinham vagas que não conseguiram preencher, e 15 por cento dos proprietários consultados disseram que encontrar mão de obra qualificada era seu problema empresarial mais importante, quase a leitura mais alta desta expansão.
Enfrentando essa escassez de trabalhadores, é de certo modo surpreendente que apenas 14 por cento líquidos dos proprietários tenham indicado que pretendem elevar a compensação dos funcionários, e a diferença entre a proporção de opiniões positivas e negativas foi um pouco inferior à do relatório de maio.
O indicador do crescimento salarial do Fed de Atlanta, no entanto, sugere que o aperto no mercado de trabalho está incentivando os empregadores a elevar os salários. Este indicador se manteve em uma tendência ascendente desde outubro e atingiu novos picos de ciclo nos últimos registros, com uma aceleração da mediana do crescimento salarial ano a ano para 3,5 por cento em maio.
Em uma nota recente a clientes, Torsten Sløk, economista-chefe internacional do Deutsche Bank, observou que a proporção de pessoas que indicaram que gostariam de trabalhar em comparação com a disponibilidade de vagas já é mais baixa que os valores mínimos registrados durante o boom imobiliário.
As últimas atas do Federal Reserve sugerem que os responsáveis pela política monetária que acreditam que os recentes dados estatísticos do mercado de trabalho sejam indicadores de uma economia que está perto do pleno emprego são uma pequena minoria.
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1. Celeiros de talentos
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São Paulo - "
Talento, não capital, será o fator chave ligando
inovação,
competitividade e crescimento no século XXI", diz Klaus Schwab. Ele é fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, que lançou recentemente um relatório sobre a qualidade do capital humano em 124 economias. O Brasil
caiu 21 posições e ficou em 78º lugar. Foram usados como referência 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho). O relatório também separa a qualidade do capital humano em 5 faixas de idade: abaixo dos 15 anos, entre os 15 e os 24 anos, entre os 25 e os 54 anos, entre os 55 e os 64 anos e acima dos 65 anos. A baixa incidência de trabalho infantil é um critério importante, mas obviamente, o que se mede nas crianças é a educação e a qualidade de sua preparação para o futuro (uma das principais fraquezas do Brasil). Veja a seguir quais são as 20 economias com melhor capital humano e a nota delas em 4 itens. A comparação de "melhor" e "pior" grupo etário é na referência internacional: não significa que os velhos vivam efetivamente melhor do que os jovens ou vice-versa, já que os critérios para cada grupo são diferentes. A taxa de desemprego é de outubro de 2014 e a nota para atrair e reter talentos vai de 1 a 7 e tem por base uma pesquisa com executivos do país.
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2. 1. Finlândia
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2/21 (Arquivo/Getty Images)
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3. 2. Noruega
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3/21 (Lars Magne Hovtun/Norwegian Armed Forces/Divulgação via Reuters)
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4. 3. Suíça
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4/21 (Gianluca Colla/Bloomberg/Getty Images)
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5. 4. Canadá
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5/21 (Norm Betts/Bloomberg)
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6. 5. Japão
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6/21 (REUTERS/Thomas Peter)
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7. 7. Dinamarca
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7/21 (JAY DIRECTO/AFP/Getty Images)
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8. 8. Holanda
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8/21 (Divulgação)
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9. 9. Nova Zelândia
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9/21 (https://classic.exame.com/meio-ambiente-e-energia/noticias/aeroportos-jf-kennedy-e-newark-reabertos-apos-sandy-passar)
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10. 10. Bélgica
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10/21 (REUTERS/Francois Lenoir)
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11. 11. Áustria
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11/21 (Wikimedia Commons)
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12. 12. Irlanda
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12/21 (Aidan Crawley/Bloomberg)
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13. 13. Austrália
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14. 14. França
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14/21 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
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15. 15. Eslovênia
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15/21 (Srdjan Zivulovic/Reuters)
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16. 16. Estônia
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16/21 (Steve Jurvetson/Flickr/Creative Commons)
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17. 17. Estados Unidos
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18. 18. Lituânia
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19. 19. Reino Unido
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19/21 (Phil Noble/Reuters)
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20. 78. Brasil
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20/21 (Wilson Dias/Agência Brasil)
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21/21 (Connie Zhou/Google)