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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
As recomendações dos especialistas | ||
O que saber para pegar carona no fabuloso crescimento da China - e que perigos estão pelo caminho | ||
Para quem quer importar | ||
Na hora do contato | Na hora de negociar | Na hora de pagar |
Feiras não são o lugar mais apropriado para fechar negócios com fornecedores desconhecidos. Elas são um atrativo para pequenos intermediadores e oportunistas em busca de idéias que possam ser clonadas. É mais seguro aproveitá-las apenas para fazer o primeiro contato | Os chineses costumam ser muito flexíveis em negociações de preço. Mas é preciso cuidado: com a redução do valor, eles subentendem que a qualidade do produto também será diminuída. A recomendação é negociar tendo amostras das mercadorias em mãos | Dividir o pagamento em três parcelas pode reduzir os riscos para quem importa. O mais comum é liquidar a primeira parcela quando o produto deixa a fábrica, a segunda após o embarque no porto da China e, por fim, a terceira quando a mercadoria chegar ao Brasil |
Para quem quer exportar | ||
Na hora de se decidir | Na hora de prospectar | Na hora de receber |
Antes de exportar para a China é preciso ter em mente que, apesar dos avanços nas leis chinesas de proteção à propriedade privada, é pouquíssimo provável que um bom produto não seja copiado. Contra isso, dizem os especialistas, ainda não há nenhuma proteção efetiva | É fundamental levantar a ficha da empresa chinesa que fará a distribuição dos produtos no país. Uma opção é buscar referências em outras companhias que utilizam os serviços desses distribuidores. Outra é recorrer a consultorias que fazem análise de risco para estrangeiros | Cobrar que o pagamento seja feito antes do embarque é uma forma de se prevenir contra possíveis calotes. Além disso, recomenda-se que as exportações comecem com pequenas quantidades para testar a qualidade do distribuidor. O aumento deve ser gradativo |
Para quem quer transferir a produção | ||
Na hora de escolher | Na hora de negociar | Na hora de acompanhar |
Antes de fazer uma associação com um empresário local, começar com importações é um primeiro passo para saber se vale a pena transferir a produção para a China. É recomendável fazer a transferência somente depois que a qualidade da produção for comprovada | Se há alguma transferência de tecnologia em jogo, é possível usá-la para obter condições mais favoráveis. Outra arma é o networking: fortes redes de relacionamento são extremamente valorizadas no mundo das pequenas e médias empresas chinesas | Para muitos empresários, compartilhar a distância uma linha de produção com um empreendimento chinês representa um motivo de preocupação. Um meio de amenizar isso é manter um representante na China para acompanhar os processos de produção e de embarque |