EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
Como uma pequena empresa pode vender seus produtos e serviços pela internet? Para tentar responder a essa pergunta, os consultores da Omni, empresa paulista que vende lojas virtuais por marketing de rede, darão aulas itinerantes sobre o tema. Os consultores circularão, por várias cidades, num ônibus equipado para consultas e aulas. Na próxima semana, serão visitadas algumas cidades do litoral catarinense. Luiz Francisco Ribeiro, sócio fundador da Omni, que faturou 35 milhões de reais no ano passado, cita alguns aspectos importantes na hora de implantar uma loja virtual.
Logística. Muitas vezes, o pequeno empresário entra no comércio virtual imaginando que será fácil atender bem à nova demanda. É comum, entretanto, que um aumento inesperado nas vendas desencadeie atrasos nas entregas. "Em compras pela internet, a logística precisa ser de ponta", diz Ribeiro. "Se uma empresa demorar cinco dias para entregar um produto, ela pode perder o cliente para sempre".
Credibilidade. Um consumidor pode até fazer compras de pequeno valor em sites desconhecidos. Mas, no caso de produtos de alto valor, a certeza sobre a segurança da compra costuma ser indispensável. "Ninguém vai comprar uma televisão de plasma num site pouco confiável", diz Ribeiro. Ele aponta algumas formas que uma pequena empresa tem para de assegurar a credibilidade de uma loja virtual pequena -- bons fornecedores, selos de segurança e certificação. "Isso melhora a impressão que o consumidor tem sobre a loja, mesmo sem outras referências".
Atendimento online. Segundo Ribeiro, cerca de 30% das compras são abandonadas em carrinhos virtuais por falta de um atendimento para dúvidas sobre o produto. Ribeiro recomenda que os empresários criem um espaço de atendimento via chat ou deixem o telefone para que os clientes possam tirar dúvidas. "Se for inevitável, é melhor deixar até o número do celular do que cortar a comunicação com o potencial cliente".
Publicidade. "A publicidade pela internet abre inúmeras possibilidades", diz Ribeiro. Ele destaca que, mesmo sem capital para uma campanha agressiva, é possível pensar em alternativas mais econômicas, como links patrocinados, por exemplo.