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Os 5 principais erros das startups brasileiras

Especialista fala sobre o que os empreendedores brasileiros costumam fazer de errado

Homem triste com as mãos no rosto (Getty Images)

Homem triste com as mãos no rosto (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h24.

Os 5 principais erros das startups brasileiras

Respondido por Camila Farani, especialista em startups

Alguns erros das startups são específicos de cada país. No Brasil, há cinco equívocos muito comuns que não costumamos ver com tanta frequência em outros lugares, como nos Estados Unidos.

1. Apenas uma Ideia genial
Um erro que chama atenção é quando o empreendedor de uma startup brasileira inicia seu negócio pela ideia genial, só levado por um momento de entusiasmo e não por identificar uma oportunidade. É importante verificar o mercado, para que o negócio surja conforme a demanda.

2. Ser pioneiro - a qualquer custo
Os brasileiros acreditam que ter um modelo de negócio pioneiro irá garantir o sucesso imediato. Errado. Lançar algo que já existe pode ajudar a não cometer falhas de um iniciante e dá a chance de aprimorar o produto mais rápido.

3. Não estudar o mercado
As startups estrangeiras têm como modelo o estudo profundo do mercado, a demanda atual, a organização de ideias e o foco no negócio que irão investir, tendo assim uma grande chance de obter o sucesso. No Brasil, a ansiedade por lançar-se logo no mercado abre uma brecha para startups improvisadas.

4. A visão do fracasso
No Vale do Silício, as pessoas aceitam o risco. O fracasso é visto como uma coisa importante. O investidor, caso tenha de escolher entre duas boas ideias, provavelmente preferirá aquela cujo dono já se arriscou antes, mesmo que tenha fracassado. Por aqui, assumir o risco que um fracasso pode gerar ainda provoca medo, o que pode resultar em startups pouco ousadas.

5. O dilema do controle financeiro
Pouca dedicação e dificuldade em entender o fluxo de caixa são problemas graves, que levam o empresário a fazer isso de maneira errada ou muito amadora. Entender os números assim como o complexo sistema tributário do país torna-se essencial para atrair bons investidores.

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