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Naspers faz aporte na mineira OmniLogic

Empresa de otimização de resultados de negócios online investirá para tornar tecnologia escalável

Koos Bekker, CEO da Naspers: investimentos na América Latina (Getty Images)

Koos Bekker, CEO da Naspers: investimentos na América Latina (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2011 às 19h34.

São Paulo – O grupo de mídia sul-africano Naspers fez um aporte na empresa mineira de tecnologia OmniLogic. O valor da transação não foi divulgado.

A tecnologia desenvolvida pela empresa permite capturar, tratar e processar grandes volumes de dados e, a partir deles, otimizar métricas de negócios online, como custo por aquisição de cliente (CPC, na sigla em inglês) e vendas.

Os recursos captados serão investidos principalmente em aprimoramento da plataforma para que ela se torne mais escalável. “Já validamos a plataforma tecnologicamente, mas agora estamos nos preparando para escalar comercialmente”, diz Sinval do Nascimento, fundador e CEO da OmniLogic.

O projeto que deu origem à empresa nasceu em 2006, quando Nascimento, formado em Engenharia pela UFMG, decidiu participar de um concurso da locadora online Netflix que oferecia um prêmio de US$ 1 milhão para quem desenvolvesse uma tecnologia que permitisse prever com mais precisão as chances de um cliente gostar de um filme.

“A competição foi vencida por um consórcio de grandes empresas, mas, com um protótipo funcional, decidimos ir atrás de dinheiro para viabilizar a ideia comercialmente”, lembra o empreendedor.

Em 2009, a empresa captou recursos junto a programas de subvenção do governo, incluindo editais da Finep, da Fapemig e do CNPq. “Ao todo, captamos cerca de R$ 400 mil”, conta Nascimento.

Além do aporte em dinheiro, a Nasper deve contribuir para o desenvolvimento da OmniLogic aproximando-a de outras empresas do grupo que podem ajudar a alavancar a tecnologia, como o comparador de preços BuscaPé.

O CEO do grupo Naspers, Koos Bekker, afirmou recentemente em entrevista à Reuters que os investimentos do grupo se concentrarão principalmente em mercados emergentes, como Índia e América Latina. O grupo gastou US$ 721,6 milhões no ano passado com aquisições.

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