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Microfranquias brasileiras serão usadas como referência pelo BID

Artur Hipólito, do grupo Zaiom, foi convidado a levar o modelo de microfranquias a outros países em desenvolvimento

Artur Hipólito, dono da Zaiom: microfranquias do grupo serão referência para países em desenvolvimento (Daniela Toviansky)

Artur Hipólito, dono da Zaiom: microfranquias do grupo serão referência para países em desenvolvimento (Daniela Toviansky)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 00h09.

São Paulo - O empreendedor Artur Hipólito, do grupo de microfranquias Zaiom, foi convidado pelo Fundo Multilateral de Investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Fomin/BID) para levar seu modelo de gestão a países em desenvolvimento, como Índia e os vizinhos da América Latina. "O Fomim acredita que as microfranquias podem acabar com a fome mundial", disse Hipólito em primeira mão a EXAME.com.

Com faturamento de 7 milhões de reais no último ano, o grupo Zaiom foi criado em 2009 e soma mais de 500 unidades de franquias de baixo investimento em operação, muitas delas funcionando nas próprias casas dos empreendedores. "As microfranquias permitem que muita gente tenha o próprio negócio com custos fixos baixos", explica.

O interesse do BID está no potencial de crescimento deste tipo de negócio. Neste ano, o grupo lançou mais duas redes, somando sete, e deve dobrar o faturamento. Depilação e aulas de inglês se juntam aos serviços de cuidadores, reformas, manutenção de computadores, reforço escolar e jardinagem como opções de franquias.

Microfranquias

Atração da ABF Franchiging Expo no ano passado, as microfranquias passaram a ser opção para quem quer largar o trabalho e virar patrão. Com baixo investimento – até R$ 50 mil, em média - e a vantagem de poder ser montado em casa, o modelo cada vez mais torna-se a aposta de novas redes. Segundo dados da Associação Brasileira de Franquias, 20% das franquias brasileiras neste ano devem ser inaguradas nesta modalidade.

Neste ano, o grupo Zaiom lança mais duas franquias com investimentos de R$ 20 mil. A Home Depil vai oferecer o serviço de fotodepilação em domicílio. Com o barateamento dos diversos métodos de depilação, o setor teve um boom de novas redes. O grupo calcula que o retorno do investimento aconteça em até 1 ano de operação. "Trouxemos uma marca de Israel que permite o atendimento em casa. Usando toda a capacidade do equipamento, o franqueado pode faturar até R$ 15 mil", diz Hipólito.

O outro lançamento é a Fale Globish – Inglês Global. De olho na demanda de profissionais com inglês para receber turistas no país, a empresa vai usar o sistema Globish para ensinar taxistas, camareiras e recepcionistas a ter o mínimo de comunicação em inglês. "O método é baseado no aprendizado de 1500 palavras e formulação de frases curtas para ensinar inglês em 120 horas", conta. Com média de 20 alunos matriculados, o faturamento chega a R$ 13 mil ao mês.

Coma estreia das novas bandeiras, o Zaiom quer chegar a 700 unidades emopreção até o final do ano. As novas marcas devem contribuir com a inauguração de 50 unidades cada ainda em 2011. A partir de 6 meses já é possível ter o retorno dos R$ 20 mil investidos para abrir o negócio.

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