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Microempresa Flex Deck mostra que é possível vender para o exterior

Microempresa de Brasília especializada na produção de decks exporta um contêiner por semana, mas pretende, em breve, multiplicar por cinco esse volume

Para alcançar esta meta, o empresário explica que será necessária a implantação de uma logística de comércio e a redução dos custos de produção (Arquivo)

Para alcançar esta meta, o empresário explica que será necessária a implantação de uma logística de comércio e a redução dos custos de produção (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2011 às 21h57.

Brasília - A Flex Deck, microempresa de Brasília especializada na produção de decks de madeira com base plástica, exporta um contêiner por semana com destino aos Estados Unidos, Canadá e Arábia Saudita, mas pretende, em breve, multiplicar por cinco esse volume. “Neste momento estamos estreitando relações com distribuidores locais, em especial da Europa, Estados Unidos, Canadá e Arábia Saudita, e aguardando a retomada da economia internacional para ampliarmos nossas exportações”, informa o diretor-presidente da empresa, Sebastião Adorno.

Para alcançar esta meta, o empresário explica que será necessária a implantação de uma logística de comércio e a redução dos custos de produção, em especial, da matéria–prima (polipropileno).

A política da empresa é oferecer ao mercado interno o mesmo padrão de qualidade dos produtos que exportam. Neste sentido, têm obtido o apoio do Sebrae, com a participação em cursos oferecidos pela instituição. Na área de exportação, conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). Para aqueles que desejarem seguir os passos de sua empresa, Adorno dá um conselho: “antes da inserção do produto no mercado internacional, é necessário conhecer o mercado que deseja atingir e se apropriar de outras informações, tais como hábitos e cultura do país”. Essa receita foi seguida à risca pela Flex Deck, que em outubro fará o lançamento de seus produtos em Dubai.

Fernando Japiassu, proprietário da micro-empresa Summer Shop, marca de roupas de praia e sportwear, afirma que também sentiu a retração do mercado internacional desde 2010 e esse processo se acentuou em 2011. Ele credita o fato à situação econômica internacional e também à questão cambial que, segundo ele, favorece o turismo externo e desestimula as exportações.

“Neste ano, nosso principal destino internacional é o mercado chileno”, destaca Japiassu. A empresa ainda registra a venda para países da África e Europa, embora em uma porcentagem, segundo ele, “simbólica” frente às 10 mil peças produzidas mensalmente pela marca.

Com os olhos direcionados ao mercado nacional, Fernando Japiassu observa que houve uma ampliação no número de clientes brasileiros, mas não registra um aumento significativo nas vendas. “Temos um maior número de clientes. No entanto, eles estão comprando em menor quantidade”, explica.

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