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Marketplaces se tornam principal canal de venda de negócios na internet

De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae sobre varejo online, 52% dos negócios online atuam em shoppings virtuais

Empreendedor: a criação de uma página na internet exige cuidados (BartekSzewczyk/Thinkstock)

Empreendedor: a criação de uma página na internet exige cuidados (BartekSzewczyk/Thinkstock)

Mariana Fonseca

Mariana Fonseca

Publicado em 17 de abril de 2019 às 11h00.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 11h00.

Usar canais de venda na internet deixou de ser uma tendência e tornou-se uma necessidade. A 4ª edição da Pesquisa Nacional de Varejo Online, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com E-Commerce Brasil, Lojas Integradas (VTEX) e B2W, mostrou que os empresários que atuam no e-commerce pretendem ampliar suas vendas em marketplaces até 2021.

Atualmente, os shoppings virtuais já são considerados a principal plataforma de e-commerce utilizada por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, alcançando a preferência de 52% das empresas pesquisadas.

A pesquisa revelou que 30% das empresas consultadas trabalham apenas com e-commerce, 22% atuam com loja física e e-commerce e apenas 12% dos empreendimentos possuem apenas loja física.

“O e-commerce é uma opção de compra cada vez mais frequente do consumidor brasileiro e não investir para desenvolver um canal de vendas na Internet pode significar a perda de um enorme volume de negócios”, comenta o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa.

Ele acrescenta que ter uma presença online não é difícil. Mas é importante bastante planejamento antes de criar uma loja virtual.

“É fundamental analisar as alternativas de plataformas disponíveis, desenvolver estratégias para atrair os clientes e diferenciar o seu negócio da concorrência. Além disso, assim como toda loja física, o e-commerce também tem seus gastos. É preciso contar com boas ferramentas de gestão para garantir a rentabilidade e o sucesso do negócio”, diz o presidente do Sebrae.

Nesse sentido, a pesquisa também apontou as principais dificuldades que os pequenos negócios enfrentam na rotina de gestão do e-commerce. A carga tributária é considerada um dos principais empecilhos para os pequenos negócios (43%), seguida pela logística (42%) e marketing e concorrência/showrooming empatam em terceiro lugar (30%).

O levantamento detectou ainda que 46% dos pequenos negócios online apresentam lucro. “Esse dado é reflexo do momento do país, que está retomando de um processo de crise econômica. O pequeno negócio ganha visibilidade com os shoppings virtuais, mas a concorrência ainda é alta”, explica Flávio Petry, especialista do Sebrae.

Os principais produtos comercializados por meio do e-commerce, no Brasil, estão relacionados à casa e decoração (26%), seguido por moda (24%), beleza (12%) e eletrônicos/telefonia (11%). Informática e esporte/lazer empatam com 10%. Além disso, os estados que mais compram produtos pela internet são São Paulo (89%), Rio de Janeiro (75%), Minas Gerais (69%), Rio Grande do Sul (42%) e Paraná (40%).

Números da pesquisa

• 30% das empresas consultadas estão somente no ambiente virtual
• 22% contam com loja física e e-commerce
• 12% têm somente loja física
• 46% dos pequenos negócios de e-commerce registram lucro
• A carga tributária é considerada a principal dificuldade por 43% dos pequenos negócios
• O e-mail é apontado como o principal canal de atendimento por 90% dos entrevistados, seguido por Whatsapp (82%) e Facebook (64%)

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