João Paulo Araújo, Raul Shalders Ulup e André Maselli, sócios da Jobin Investimentos: partnership e foco no one-stop-shop (Montagem de Júlio Gomes/CTI EXAME/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2021 às 15h10.
Última atualização em 4 de agosto de 2021 às 18h22.
O escritório de investimentos Jobin, do Rio de Janeiro, comemora neste mês a simbólica marca de 1 bilhão de reais de clientes sob assessoria.
Em um ano, o escritório plugado ao ecossistema de investimentos do banco BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME) praticamente dobrou o volume de recursos de clientes sob assessoria.
No período, o escritório expandiu a carteira de clientes — hoje perto de 900 ativos —, principalmente pela demanda no segmento pessoa jurídica. Atualmente, quase metade das vendas de produtos financeiros na Jobin vêm de demandas corporativas.
É uma mudança significativa no perfil do escritório, aberto em 2019 com o foco de vender produtos financeiros a clientes com patrimônio a partir de 1 milhão de reais aplicados em bancos tradicionais de varejo.
A virada de chave coincidiu com o fato de o escritório ter colocado os pés em São Paulo, em abril de 2019. De lá para cá, os sócios têm mirado empresas em busca de profissionais com experiência em produtos financeiros como crédito para pessoa jurídica, operações de câmbio ou mesmo assessoria em processos de fusão e aquisição.
A prospecção de negócios nessa frente fica sob batuta do sócio André Maselli, ex-Goldman Sachs e BTG.
"Estamos nos posicionando como uma one stop shop, com soluções financeiras, contábeis e jurídicas", diz Raul Shalders Ulup, um dos sócios-fundadores da Jobin. "O foco é oferecer produtos não apenas para proteger o patrimônio dos clientes como também assessorá-los nos negócios."
Em boa medida as conquistas da Jobin são resultado de uma governança robusta. Por ali, há comitês para tomada de decisões estratégicas e pagamentos de dividendos pelos resultados obtidos.
Ex-Citi e com duas décadas de experiência no mercado financeiro, Shalders Ulup e o sócio João Paulo Araújo, ex-Citi e Itaú, estão à frente de um time de 22 assessores da Jobin. Destes, quatro são sócios-fundadores e outros três foram promovidos ao posto sob regime de partnership.
Num mercado em transformação profunda como o de escritórios de investimentos, com alguns deles tendo como meta virar corretoras (vide os exemplos de EQi e Acqua-Vero), a Jobin vê espaço para crescimento na captação de clientes. “Há ainda muito mercado aberto e clientes para serem prospectados nas duas principais cidades do país”, diz Shalders Ulup.