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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h34.
Com três anos de vida, a mineira Memowise, fundada pelo paulista Toshihiko Komatsu, faturou 6 milhões de reais em 2008 montando microchips de memória para celulares, máquinas fotográficas e computadores. "Acredito que podemos crescer muito mais nesse mercado", diz Komatsu. O primeiro passo para isso já foi dado: a Memowise acaba de receber do BNDES quase um terço dos 60 milhões de reais necessários para investir em sua infraestrutura e começar a fabricar os chips. A estratégia de Komatsu é conquistar parte do espaço hoje ocupado por produtos importados. "Só os chips de memória, como os que montamos, movimentaram 2 bilhões de reais no Brasil em 2009", diz Komatsu. "E 90% disso veio de fora." A outra parte dos recursos deve vir de investidores. "É bem provável que isso aconteça até o fim do ano", diz Luís Otávio Siqueira César, do fundo Fir Capital, interessado na operação. "A Memowise é uma empresa muito sólida, tocada por um empreendedor que conhece bem seu setor."