O comércio teve a maior pontuação, seguido por serviços e indústria (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h36.
São Paulo - O Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN), elaborado a cada três meses pelo instituto de ensino e pesquisas Insper, em parceria com o banco Santander, ficou na marca dos 75,5 pontos, em uma escala de 0 a 100, marca recorde desde o começo da medição, no final de 2008.
Os pequenos empresários registraram um aumento de 0,1 ponto em relação ao último trimestre.
"Nós esperávamos até uma queda, pela acomodação que a economia está. Mas o nível está muito bom. Se compararmos com índices internacionais, o empresário brasileiro está bem otimista", diz o professor e pesquisador do Insper, José Luis Rossi.
Os mais otimistas com os próximos três meses são os empresários nordestinos, que registraram 77,5 pontos. As regiões Centro Oeste e Norte tiveram queda no índice de confiança. "Historicamente o Nordeste já é bastante otimista e eles devem estar esperando uma melhora pelas férias de final de ano", explica Rossi.
O que mais entusiasma os empreendedores é o faturamento, já que boa parte deles planeja ações para aumentar as vendas no Natal. Segundo o levantamento, 26% pretendem aumentar o estoque, principalmente os comerciantes, e 22% prevêem mais investimento em propaganda e divulgação, a maior parte do setor industrial e de serviços.
Na divisão por segmentos, o comércio teve a maior pontuação, seguido por serviços e indústria. Na última medição os empresários do setor de serviços foram os que se mostraram mais otimistas, seguidos pelos do comércio e da indústria.
Danny Claro, professor do Insper, explica que apesar da indústria ainda ser a menos confiante, foi a que mais cresceu em relação ao último índice. Isso está relacionado com o aquecimento do setor para abastecer o comércio para o fim de ano.
O estudo analisa a percepção dos empresários em relação a seis pontos: a economia do país, o ramo de atuação, o faturamento, o lucro, os funcionários e o investimento em infraestrutura. Foram consultadas 1200 empresas de todo o país, com faturamento de até 30 milhões de reais ao ano, dos setores de serviços, indústria e comércio.
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