São Paulo - A Fundação Lemann, organização que promove a qualidade no aprendizado escolar e a formação de líderes transformadores, abriu seleções para buscar projetos que revolucionem a educação por meio da tecnologia.
São dois editais: um para o programa Start-Ed Lab e outro para a Chamada de Projetos para o Engajamento de Pais na Educação.
O Start-Ed Lab tem como objetivo apoiar empreendedores nas fases iniciais de desenvolvimento e distribuição. Para se inscrever, o empreendedor deve ter um produto com pouco tempo de mercado ou ainda não lançado. O projeto precisa ser de caráter tecnológico e visar um claro impacto à educação básica brasileira.
Ao participar do programa, os principais membros da equipe selecionada passam a fazer parte da rede colaborativa Start-Ed, que estimula o desenvolvimento do ambiente de empreendedorismo e inovação na educação brasileira. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas até 5 de junho e o resultado sai no dia 6 de julho, no site da fundação.
Já a Chamada de Projetos para o Engajamento de Pais na Educação pretende encontrar empreendedores interessados e capazes de desenvolver uma solução tecnológica para alavancar o apoio dos pais na educação dos filhos fora do ambiente escolar. Essa solução deve ser baseada em uma pesquisa feita pela Fundação Lemann e pela Omidyar Network. Para esse programa, as inscrições vão até dia 17 de maio e os selecionados serão divulgados no dia 23 de junho.
Os empreendedores selecionados contarão com orientação de mentores, workshops, acesso a profissionais da área e espaço para interação, além de apoio financeiro para cada equipe selecionada. No Start-Ed Lab, o valor chega até 20 mil reais. Na Chamada de Projetos para o Engajamento de Pais na Educação, a quantia é de até 300 mil reais.
Atualizado às 11h49 para corrigir informações.
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1. Ideias
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1/9 (Rego Korosi/Creative Commons)
7 áreas que as startups podem explorar em 2015
Respondido por Fernando de la Riva, da Concrete Solution É muito provável que o nosso cenário econômico para 2015 seja de estagflação, ou seja, baixo crescimento, inflação alta e, consequentemente, se o Banco Central continuar perseguindo alguma meta de inflação, juros altos. Temos uma exaustão do modelo de crescimento baseado em crédito e consumo, com aumento do endividamento das famílias e alto preço da energia. Pode parecer uma má notícia a princípio, mas esse contexto forma um mar de oportunidades para os
empreendedores, que devem sempre buscar dores a serem resolvidas, grandes mercados e margem. Com isso, seguem algumas áreas em que considero boas hipóteses para novas startups no Brasil. Navegue nas fotos acima para conferir as oportunidades.
Veja nas fotos as 7 áreas que as startups podem explorar em 2015.
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2. 1. Educação
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2/9 (Gustavo Gargioni/Especial/Fotos Públicas)
Um dos pilares da nossa baixa produtividade, o setor de educação no Brasil é um problema antigo e, talvez, o mais importante. A má qualidade no nível mais básico causa a longo prazo uma grande escassez de desenvolvedores e engenheiros, por exemplo. Neste sentido, startups que considerem formas de aplicar a educação à distância móvel, adaptativa e “gamificada” têm uma dor bastante importante a ser resolvida, um mercado grande e margem. Grandes mercados têm a ver com grandes múltiplos e recorrência. Qualquer modelo de negócios que mire nas milhões de crianças que estão no ensino fundamental, por exemplo, atende estes dois quesitos. Um exemplo de problema que merece ser considerado pelas novas startups nesta área é a dificuldade que pais têm para achar escolas para seus filhos com menos de seis anos. O processo é complicado: os pais têm que visitar escolas, uma a uma, e avaliar diversas características e atividades, além de ter que se preocupar com vagas e processos seletivos. Startups que pensem em soluções para este problema e conectem mais facilmente as escolas aos pais, unificando o processo de inscrição de alunos na primeira escola, por exemplo, também podem ser uma boa aposta.
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3. 2. Saúde
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3/9 (Portra Images)
Outra ineficiência bastante relevante no Brasil, está na saúde. O mercado de planos de saúde, por exemplo, é “super regulado”, com problemas de margem e muitas vezes pautado por relações conflituosas com o cliente. Com o esvaziamento das agências reguladoras, é um ótimo campo para procurar ineficiência. Em setores como o de Telecom, esse problema gerou o conceito de MVNO (Mobile Virtual Network Operator); em serviços financeiros, gerou iniciativas como o BankSimple no exterior e agora o NuBank no Brasil. Uma estrutura leve e barata de bom atendimento pode funcionar bem “por cima” da estrutura de planos de saúde atual. A questão de marcação de consultas, exames e prontuários digitais também é outra área que merece atenção das startups de tecnologia. Iniciativas neste sentido ainda são poucas e pouco exploradas, cabem concorrência e novas ideias. Uma startup que ofereça a ideia de “fast health” ou clínicas particulares de baixo custo em locais de grande fluxo e estruturas de autoatendimento de baixo custo baseadas em web e mobile pode ter mercado.
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4. 3. Mercado imobiliário
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4/9 (Henrique Pinto/Creative Commons/Flickr)
Vivemos um período de aumento da inadimplência, que cresceu 17,2% no último ano, e de endividamento das famílias brasileiras, que chegou a 63,4% no início de 2014 de acordo com a CNC. Segundo uma pesquisa recente, houve aumento de 40% no número de devoluções de imóveis comprados na planta. Neste contexto, pode ocorrer um processo de incapacidade das famílias de pagarem seus contratos de financiamento imobiliário. Alguém que facilite a reestruturação desses contratos e renegociação da dívida ou a revenda desses imóveis talvez esteja no lugar certo e na hora certa.
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5. 4. Mobilidade urbana
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5/9 (Jerome Favre/Bloomberg)
Apesar do nosso recente ciclo de startups de tecnologia ter sido muito calcado em e-commerce, a dor desse tópico é enorme e já existem casos de sucesso de empreendedores no Brasil e fora do país. O Moovit conseguiu aumentar a eficiência dos transportes públicos por meio da sincronização, com o Waze já é possível andar melhor no trânsito de carro, o EasyTaxy ajudou a melhorar o mercado de táxis e o Uber reduziu drasticamente o tempo de cada “chamada”. Todas elas começaram a resolver o problema, mas ainda existe ineficiência a ser combatida e espaço para novas ideias.
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6. 5. Soluções hiperlocais
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6/9 (Getty Images)
Qualquer modelo de negócio baseado em conectar pessoas tem um problema de contexto. O número excessivo de “matchs” no Tinder, por exemplo, pode ser tão ruim quando a falta deles. O processo de matching, puro e simples, baseado em raios de quilômetros, é muito ineficiente. Neste sentido, é possível disruptar esse mercado de seleção, encontros e relacionamentos restringindo nichos e criando redes especiais de pessoas que já estão fisicamente ligadas.
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7. 7. Big data, internet das coisas e impressão 3D
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7/9 (Divulgação)
Existem áreas que já estão avançando em outros países, mas que ninguém ainda assumiu o controle aqui no Brasil. Vale a pena considerar essas novas tecnologias como forma de disruptar mercados e criar novas ideias para empreender. Ineficiências e carência de serviços de qualidade o Brasil tem. Cabe aos novos empreendedores as ideias para mudar esse conceito e evoluir.
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8. Agora, conheça negócios lucrativos
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8/9 (PhotoRack)