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Faturamento de micro e pequenas empresas cai 10,2% em maio

Foi a quinta redução consecutiva no indicador. A indústria amargou novamente o pior desempenho, com uma queda de 17,4% no faturamento


	Sebrae-SP: o setor de serviços teve redução de 13,6%, enquanto o comércio registrou alta de 4,5% no faturamento do mês de maio
 (Bernardo Rebello/Sebrae)

Sebrae-SP: o setor de serviços teve redução de 13,6%, enquanto o comércio registrou alta de 4,5% no faturamento do mês de maio (Bernardo Rebello/Sebrae)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 16h35.

São Paulo - As micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo registraram queda de 10,2% no faturamento em maio ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa mensal Indicadores Sebrae-SP, divulgada nesta segunda-feira, dia 20.

Foi a quinta redução consecutiva no indicador. A indústria amargou novamente o pior desempenho, com uma queda de 17,4% no faturamento. O setor de serviços teve redução de 13,6%, enquanto o comércio registrou alta de 4,5% no faturamento do mês de maio.

Apesar do cenário de queda no faturamento nos primeiros meses do ano, a pesquisa, feita com 2.700 empresas, mostrou que 60% dos proprietários de MPEs acreditam em estabilidade no faturamento de sua empresa.

A pesquisa mostrou que a receita total das micro e pequenas empresas paulistas em maio foi de R$ 45,6 bilhões, o que representa R$ 5,2 bilhões a menos do que o registrado em maio de 2014.

Para analistas do Sebrae-SP, essa queda na receita é resultado do aumento do desemprego, da elevação da inflação e da piora na confiança.

"O fraco desempenho da economia brasileira tem impactado negativamente todos os setores. É um cenário preocupante, porque o ambiente permanece desfavorável às micro e pequenas empresas, que têm menos margem para contornar as adversidades", explicou a entidade, em nota.

De acordo com o levantamento, ainda há queda na ocupação nessas empresas, porém o rendimento já mostra sinais de retração. No acumulado do ano até maio, as MPEs paulistas tiveram alta de 1,2% no total de pessoal ocupado em relação ao mesmo período de 2014.

Na mesma base de comparação, no entanto, a folha de salários paga caiu 1,4%. "Houve ainda redução de 1,5% no rendimento real dos empregados, já descontada a inflação", destaca o Sebrae-SP.

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