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Esta empreendedora teve sua ideia rejeitada 'só' 90 vezes

“O mundo adora dizer ‘não’”, diz empreendedora. Hoje seu negócio conseguiu investimento e já levantou quase 1 bilhão de dólares para empreendedores de todo o mundo.

Danae Ringelmann, criadora do Indiegogo, uma plataforma de crowdfunding para empreendedores (Reprodução)

Danae Ringelmann, criadora do Indiegogo, uma plataforma de crowdfunding para empreendedores (Reprodução)

Mariana Desidério

Mariana Desidério

Publicado em 26 de junho de 2016 às 08h04.

São Paulo – “O mundo adora dizer ‘não’”. Esta é a conclusão da empreendedora americana Danae Ringelmann, ao relembrar o início do seu negócio. A ideia de Ringelmann foi rejeitada “apenas” 90 vezes antes de conseguir levantar seu primeiro dólar em investimento.

Mas o mais importante: ela não desistiu, e hoje o resultado é recompensador. Ringelmann é uma das fundadoras do Indiegogo, uma plataforma de crowdfunding que visa ajudar empreendedores a conseguir investimento.

Ao buscar investidores interessados em seu negócio, Ringelmann sentiu na pele a dificuldade que alguns empreendedores enfrentam para levantar capital. “A cada rejeição, nós víamos mais uma razão por que o Indiegogo precisava existir”, disse em entrevista à CNBC

A persistência valeu a pena. Depois do sufoco inicial, Ringelmann conseguiu levantar alguns milhões de fundos de investimento importantes. A plataforma foi lançada em 2008, e já ajudou a levantar quase 1 bilhão de dólares para empreendedores ao redor do mundo.

Em entrevista ao The Guardian, Ringelmann conta que a inspiração para o seu negócio veio da história de sua família. “Meus pais tinham um negócio de materiais de construção em São Francisco e nunca conseguiam um empréstimo”, lembra a empreendedora.

De quebra, a plataforma tem ajudado a mudar outra triste realidade. Não é segredo que o universo dos fundos de investimento é majoritariamente branco e masculino. Porém, para alegria das empreendedoras, os dados do Indiegogo mostram que quase metade das campanhas bem sucedidas na plataforma eram chefiadas por mulheres, segundo o site Inc

“Para nós é bem simples: se você tem uma ideia e não está contra a lei nem causando nenhum mal, você tem todo direito de levantar dinheiro”, disse Ringelmann ao site.

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