“O mundo inteiro está de olho no Brasil, pelo seu crescimento econômico e oportunidades de investimentos”, destacou representante da escola (Stock.XCHNG)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 14h28.
Brasília - Escola japonesa de design mundialmente conhecida, o Bunka Fashion College poderá ter uma unidade no Brasil para prospectar parcerias. A informação foi confirmada pelo responsável pela área de relações internacionais da entidade, Yoshio Kakishima, que está no país para avaliar essa possibilidade.
Juntamente com a responsável pelo departamento de tecnologia da moda da instituição, Keiko Togashi, ele participou do Encontro Nacional da Carteira da Indústria da Moda, promovido pelo Sebrae, em Brasília. O evento reuniu, na sexta-feira (23), cerca de 60 técnicos.
“O mundo inteiro está de olho no Brasil, pelo seu crescimento econômico e oportunidades de investimentos”, destacou Yoshio. Os japoneses apresentaram o Bunka Fashion College aos participantes do evento. A entidade, criada em 1919 como escola de costura, já formou mais de 280 mil estilistas, entre eles vários famosos mundialmente, como Kenzo Takada e Yohji Yamamoto. A estrutura conta com faculdades de ciência da moda, de arte e design e uma incubadora de jovens designers.
Segundo Keiko Togashi, o departamento de tecnologia de moda inclui desde laboratórios de desenvolvimento de modelagem e de estamparia a uma tecidoteca (espécie de coleção de tecidos) e um museu de roupas antigas. “A escola cria profissionais para atuar intensamente no mercado da moda mundial”, disse Keiko.
Referência mundial
A possibilidade da instalação de um escritório da entidade no Brasil animou os participantes do encontro promovido pelo Sebrae. A coordenadora da Carteira de Têxtil e Confecção da entidade, Juliana Borges, disse que “trata-se de uma escola que é referência mundial em conhecimentos de moda, que poderão ser aproveitados pelas micro e pequenas empresas brasileiras”.
Yoshio e Keiko participaram do evento do Sebrae a convite da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), com as quais a escola japonesa estuda estabelecer parceria.