Educação empreendedora: escola auxilia na criação de negócios digitais (Tang Ming Tung/Getty Images)
O Ecommerce na Prática, escola de negócios digitais, lançou nesta semana uma plataforma de educação voltada à formação de empreendedores brasileiros, a EnP Prime. O objetivo é disseminar cursos e educação contínua a pessoas que desejam criar negócios no ambiente digital.
A plataforma deve funcionar como uma espécie de “Netflix da educação”, disponibilizando cursos sob demanda a partir da assinatura de planos mensais. Os valores partem de 47 reais por mês, e podem chegar a 297 reais - no caso de assinaturas anuais. Haverá ainda o plano VIP, por 997 reais ao ano. São mais de 60 conteúdos, entre palestras, aulas ao vivo, e-books e treinamentos nas áreas de marketing digital, gestão, impulsionamento de vendas e estratégias.
Apesar da comparação, diferente do Netflix, o público não sofrerá com a indecisão sobre o que vai assistir: a EnP Prime vai dividir os conteúdos em “trilhas”. Na trilha “comece por aqui”, por exemplo, alunos terão acesso a conteúdo informativos para esclarecer dúvidas e escolher o melhor caminho a seguir.
“O pilar da nossa atuação está no e-commerce, transformação digital e empreendedorismo”, diz Bruno de Oliveira, fundador do ECommerce na Prática. Neste primeiro momento, o acesso está liberado para cerca de 200 inscritos, que testarão a plataforma com materiais exclusivos até o mês de maio, quando as inscrições estarão abertas para o público geral.
A plataforma foge da lógica dos treinamentos temáticos, focando em treinamentos e melhorias a longo prazo. “O processo de aprendizagem será contínuo”, diz Oliveira, que afirma que, dentro de até dois anos, esse será o novo modelo de negócio da empresa.
Outra meta a ser acelerada com o lançamento da plataforma é o crescimento exponencial. Desde a sua fundação, em 2016, a escola digital formou cerca de 30 mil alunos. Em 2020, com o crescimento do ensino digital na pandemia, o faturamento foi de 10 milhões de reais - com a entrada de cerca de 2 mil novos alunos por mês a partir de abril. A meta é dobrar o faturamento até o final do ano.
“O que percebemos é que o setor de e-commerce explodiu nos últimos meses por conta da pandemia da Covid-19, porém, a oferta por especialistas na área não acompanhou esse ritmo de crescimento” diz. “Nosso maior propósito desde então foi encontrar uma maneira de tornar nosso conhecimento o mais acessível possível para que mais pessoas possam ter acesso à ele”.
O próximo passo, após o fim dos testes ao longo deste mês, será o foco no B2B. “Queremos que o lojista consiga também disponibilizar plataforma para capacitar seus colaboradores. Isso é o que vem a seguir”, diz.