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Empreendedores estão otimistas com crescimento da internet

Pesquisa ouviu duas mil pessoas de cinco países da América Latina

93% dos entrevistados consideram que a internet vai crescer mais de 35% este ano (Stock Exchange)

93% dos entrevistados consideram que a internet vai crescer mais de 35% este ano (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 17h36.

São Paulo - Pesquisa realizada pela Nielsen Company, divulgada nesta quinta-feira (15), em São Paulo, mostra que os empreendedores latino-americanos estão otimistas em relação ao crescimento da internet nos próximos anos.

O estudo, realizado com cerca de duas mil pessoas de cinco países - Brasil, Argentina, Venezuela, Colômbia e México -, mostra que 93% dos entrevistados consideram que a internet vai crescer mais de 35% este ano. Os brasileiros são os mais otimistas: 97% acreditam em um crescimento de quase 40%.

Encomendado pelo portal Mercado Livre, o levantamento aponta que 58% dos entrevistados consideram o aumento do número de computadores e do acesso à internet e a disponibilidade de lugares com Wi-Fi reponsáveis por esse avanço. O presidente do site, Stelleo Tolda, espera que, nos próximos cinco anos, as vendas do comércio eletrônico aumentem entre 25% e 30% anualmente.

A pesquisa apresentada pela Nielsen reforça essa expectativa do executivo. Para 70% dos empreendedores brasileiros, haverá elevação do consumo em 2012.

Na Colômbia, 67% dos entrevistados também creem no aumento das vendas pela internet. Já na Venezuela, México e Argentina os percentuais são menores, 61%, 52% e 39%, respectivamente. A maior preocupação dos argentinos é com a subida dos preços (69%) e com a redução do consumo (50%). “Os brasileiros e colombianos são os que têm menos preocupações”, diz Tolda.


Outro dado relevante do estudo indica que atualmente 134 mil empreendedores vivem com renda total ou parcial proveniente da venda de produtos no Mercado Livre, o que envolve 46,5 mil empresas formalizadas. “A maioria dos negócios é de pequenos empreendimentos, que empregam pelo menos um familiar”, explica Tolda. As empresas do portal devem gerar 45 mil novos postos de trabalho este ano.

Originalmente um site de leilões de produtos, o Mercado Livre vem mudando seu perfil nos últimos anos para se tornar uma espécie de portal que reúne diversas lojas.

Das 10,5 milhões de ofertas colocadas na página em 2011, 97% tinham preço fixo e 80% eram novos produtos. Em 2011, a empresa teve receita de US$ 299 milhões, 37,1% a mais do que o valor registrado em 2010. Foram comercializados 52,8 milhões de itens, um ganho de 34,6% se comparado ao ano anterior. No mesmo período, o número de usuários cadastrados subiu 24,4%, atingindo 65,8 milhões,

Com o objetivo de promover o empreendedorismo digital no Brasil, o Mercado Livre apoiou, na última edição da Campus Party, em fevereiro, o reality show Like a Boss, promovido pelo Sebrae. Durante quatro dias, três startups passaram por várias provas. A vencedora foi a empresa Queroo.com, que ganhou 20 horas de consultoria do Sebrae por mês, durante um ano, e dois Ipads oferecidos pelo Mercado Livre.

Além disso, a dupla campeã também conheceu as instalações do site de comércio em Alphaville (SP). Segundo a gerente de Comunicação Corporativo do Mercado Livre, Wilma Loures, as duas empresas estão formatando um projeto de parceria que deverá ser divulgado nos próximos dias.

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