Dica profissional: “Certifique-se de que seu coração está na sua empresa e que você realmente gosta de fazer o que faz” (Bloomberg Businessweek/BLOOMBERG BUSINESSWEEK)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2021 às 12h36.
Última atualização em 30 de setembro de 2021 às 20h00.
Steve Silberberg está vivendo o sonho de um mochileiro. Ele trabalha levando turistas — de quaisquer níveis de condicionamento físico — em caminhadas de uma a duas semanas para algumas das paisagens mais impressionantes dos parques nacionais dos EUA, por meio de sua empresa na cidade de Hull em Massachusetts, a Fitpacking. Silberberg, 60, credita a sobrevivência de sua empresa de 16 anos à confiança de um novato. “Foi então que pensei: 'Ah, sim, com certeza isso será um sucesso. Quem não gostaria de caminhar com a mochila nas costas a semana toda? ’” Foi assim que ele mudou de vida!
Emprego antigo: Programador. “Eu fazia programação em uma empresa de investimentos há 17 anos. Houve uma época em que eu gostava muito de programar, mas como acontece com a maioria das coisas, foi ficando difícil de gostar de fazer programação.
O Momento da decisão: “Eu tinha acabado de completar 40 anos e não conseguia me enxergar sentado em um cubículo pelo resto da vida. Me perguntei se havia uma maneira de fugir para o mato e ir atrás de minha verdadeira paixão. Sempre que eu viajava como mochileiro, eu voltava me sentindo melhor, realizado.
Período de Transição: Três anos de sonho, um de transição. A empresa onde eu trabalhava foi muito boa para mim, me deu nove meses para terminar meus projetos em meio período até conseguir fazer o que eu queria em período integral”.
Trajetória Financeira: “Demorou de dois a três anos antes de começar a ganhar algum dinheiro com minha nova atividade”. Nesse ínterim, ele aceitou trabalhos temporários de programação, especialmente no inverno durante a baixa temporada para caminhadas nos EUA. “O negócio só não parou porque eu tinha um emprego fixo das 9 às 5, então era como trabalhar em dois empregos”.
Formação da equipe: Silberberg adotou uma abordagem lenta, porém constante na contratação. “Demorou alguns anos para que as pessoas decidissem participar de um novo empreendimento. Mas no terceiro ano comecei a contratar guias por meio período ”. Ele agora tem 10 guias, além de seu colega de trabalho e “braço direito” em Orlando, que dirige a empresa durante as viagens de Silberberg, bem como funcionários em tempo parcial que cuidam da logística, como reserva de hotel e autorizações para estacionamento.
O desafio: usar todos os recursos disponíveis. Silberberg montou e facilmente colocou no ar um site e construiu bancos de dados. “Depois vieram as coisas complicadas como marketing e lidar com clientes e contabilidade. Embora nada disso fosse completamente estranho para mim, percebi que não tinha exatamente a mesma desenvoltura”.
Trabalho novo versus antigo trabalho: “Eu costumava ficar diante da tela de um computador o dia todo, e agora fico sentado na frente de um computador o dia todo”, diz ele com uma risada. “Mas acabei de voltar de duas semanas de caminhada em Yellowstone, e no mês que vem vou acordar no fundo do Grand Canyon.” Ele atua como guia 13 semanas por ano e está se voltando para experiências na selva que podem não mais acontecer cem virtude do aquecimento global.
Dica profissional: “Certifique-se de que seu coração está na sua empresa e que você realmente gosta de fazer o que faz”.
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