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Empreendedor investe R$ 4 mi em venda de ingressos em universidades

A Colaki instala quiosques dentro das universidades para vender ingressos de shows e peças de teatro; empresa quer criar comunidades de estudantes online

Quiosque Colaki: de olho no mercado de estudantes (Divulgação/Colaki)

Quiosque Colaki: de olho no mercado de estudantes (Divulgação/Colaki)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 15h49.

São Paulo – Estudantes, jovens, criativos e com disposição. O empreendedor Marco Antônio Affonseca investiu 4 milhões de reais nesta fórmula e criou a Colaki, empresa de revenda de ingressos instalada dentro de universidades.

Affonseca conta que fazer parte do diretório acadêmico da faculdade ajudou a perceber esta oportunidade de negócio. “Cursei arquitetura na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e fui presidente do diretório acadêmico. Tive contato com o universo dos jovens universitários e conseguir traçar um perfil desse jovem, com informações valiosas”, diz.

Depois de quatro anos de pesquisa, o empresário levou o projeto para a Fundação Getúlio Vargas ajudá-lo no plano de negócios. “Eles gostaram do projeto e quiseram fazer um piloto lá”, conta.

Em seguida, a empresa se instalou nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e, neste ano, deve inaugurar unidades em outros locais de São Paulo, como FAAP, Universidade Presbiteriana Mackenzie e Instituto Mauá de Tecnologia. Segundo Marco, o projeto tem potencial para ser instalado inclusive em universidades públicas. “A ideia é crescer na grande São Paulo e depois no restante do Brasil”, explica.

As empresas de venda de ingressos disponibilizam as impressoras no quiosque. “O estudante já sai com o ingresso na mão e cobramos taxa de conveniência igual à internet”, ressalta. Os eventos comercializados pelas empresas Tickets for Fun, Livepass, Ingresso Rápido e Via Funchal podem ser adquiridos nas universidades conveniadas. Mais de 25 mil ingressos já foram vendidos através da empresa.

A fonte de receita vem da taxa de conveniência, anúncios em uma revista da empresa e da possível ponte que o quiosque pode fazer com patrocinadores. “Podemos levar bancos, cartões de crédito e outros produtos para serem divulgados dentro do quiosque para os estudantes”, conta. As universidades ficam com um porcentual das vendas.

Segundo o empresário, o principal objetivo é fortalecer a parte online do Colaki. “Na internet, a ideia é reunir no site da empresa pequenas comunidades das universidades, para divulgar os eventos internos e outras novidades”, diz. Ele ressalta ainda que não está procurando um investidor no momento “porque quer fortalecer a marca para buscar alguém”.

ESPM, PUC e Anhembi Morumbi já estão no radar para receber os quiosques. “O investimento é alto e o retorno é a longo prazo. Quando eu estiver com 10 pontos, vou falar com 500 mil alunos. Isso deve acontecer até o final do ano”, projeta.

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