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Criador do Iron Man é empreendedor individual

Há sete meses, Alexandre de Souza criou a Casa Monstro, uma empresa que une tecnologia às artes plásticas

Objetivo principal no evento é buscar investidores interessados no seu projeto (Flávia de Quadros/Campuspartybrasil/Flickr)

Objetivo principal no evento é buscar investidores interessados no seu projeto (Flávia de Quadros/Campuspartybrasil/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 08h25.

São Paulo - Não há uma só pessoa na Campus Party 2012 que não tenha parado para conhecer o hardware Iron Man, um “animatronic” - boneco ou fantoche mecanizado para que pareça ter vida - como os que existem nos parques temáticos de diversão. A diferença é que esse modelo é do empreendedor individual (EI) Alexandre Ferreira de Souza, de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo.

Há sete meses, ele abriu a Casa Monstro (nome fantasia) com o objetivo de apresentar a uma incubadora de empresas de sua região um projeto de tecnologia ligado às artes plásticas. O projeto ainda está em fase de elaboração.

Alexandre gastou R$ 5 mil para construir o Homem de Ferro, mas o investimento valeu a pena. Acampado desde segunda-feira (6) no maior evento de tecnologia do país, que tem o Sebrae como patrocinador do tema empreendedorismo, ele já recebeu muitos elogios. Mas seu objetivo principal no evento é buscar investidores interessados em tornar o seu sonho possível. “A arte em gabinetes é bastante difundida no Brasil, mas não trabalho com um gabinete e sim com um animatronic. No resto do mundo, como no Japão, o conceito já está difundido”.

O material utilizado no Iron Man foi adquirido em lojas de material de construção, como tubos de PVC, massa de poliuretano, fibra de vidro, etc. “É uma tentativa de criar um mercado novo no Brasil, onde as empresas possam usar a arte como forma de divulgar e difundir suas marcas”, completa Alexandre.

O empreendedor trabalha com tecnologia há 15 anos. Atualmente, é analista de suporte, mas desde 2002 transforma modens em obras de arte. Há cinco anos mostrando seu trabalho na Campus Party, ele acredita que nesta edição conseguirá tirar do papel outro desejo antigo: publicar um livro de histórias em quadrinhos.

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