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O negócio que quer faturar milhões com emoticons de pelúcia

A Fofostore foi aberta pelos empreendedores Marcelo Abritta, Charles Simão e Bruno Scolari, que trocaram carreiras em empresas de renome pelo negócio próprio


	Chaveiros da Fofostore: o negócio abriu em novembro do ano passado
 (Divulgação)

Chaveiros da Fofostore: o negócio abriu em novembro do ano passado (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2015 às 07h00.

São Paulo - Marcelo Abritta, Charles Simão e Bruno Scolari largaram carreiras em empresas de renome para abrir um negócio próprio, apostando em uma tendência online: os emoticons, símbolos simpáticos que estão em aplicativos como WhatsApp e Instagram.

"Eu já havia largado meu trabalho em uma consultoria para abrir minha primeira empresa, que vende capinhas personalizadas para celulares", conta Simão. Abritta também deixou o emprego em um fundo de investimento buscando empreender. Após convencerem o terceiro sócio, Scolari, a também deixar a carreira em uma grande empresa, os três decidiram fundar a Fofostore, e-commerce de almofadas e chaveiros de emoticons.

Formatar a ideia de negócio levou de sete a oito meses, e, em novembro do ano passado, a Fofostore entrou em funcionamento. A loja virtual trabalha com sete emoticons diferentes, no formato de chaveiro ou de almofada. Até o fim deste ano, a marca pretende ter outros sete emoticons, baseados nos pedidos mais recebidos, e lançar canecas.

O público-alvo do empreendimento são jovens de 18 a 34 anos que buscam presentes para pessoas da mesma faixa. "No mundo virtual, o emoticon está meio banalizado. Mas, dando como um presente físico, a pessoa guardará e se lembrará depois de quem presenteou", diz Simão.

As almofadas custam de 59,90 reais a 69,90 reais. Já os chaveiros são vendidos em um kit com os sete modelos, que sai por 79,90 reais.

Investimentos

A Fofostore abriu em novembro já com um investimento anjo, de 200 mil reais, feito por Rafael Rocha, ex-colega de faculdade de um dos sócios.

"Eu já tinha conseguido um investimento para minha primeira empresa, então na segunda vez foi mais fácil. Eu já tinha um empreendimento mais ou menos com o mesmo modelo, ou seja, já tinha o know-how", conta Simão. "Apresentamos a ideia e o modelo financeiro do negócio, um estudo bem detalhado com a projeção de todos os gastos e do crescimento."

Segundo o sócio, ele e Abritta já possuem familiaridade com essa apresentação, já que trabalharam em consultoria e fundo de investimentos, respectivamente. Em abril, a marca recebeu uma segunda rodada de aportes. "Nessa época, a gente já tinha provado nosso modelo de negócio", diz Simão.

Expansão e faturamento

Saindo do online, a marca pretende abrir cinco quiosques em shoppings de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo até o final deste ano. O primeiro quiosque, no BH Shopping, será aberto em agosto.

Essa mudança é um plano a longo prazo, diz Simão. "Hoje em dia, é muito difícil ver consumidores só em um canal. A internet será apenas mais um deles. Se não expandíssemos, perderíamos muitas vendas".

O faturamento médio mensal na Fofostore é de 150 mil reais. Para este ano, o negócio tem uma previsão de faturar 2 milhões de reais. "Essa é uma projeção realista. Baseamos esse valor tanto em nossas vendas pela internet e para fornecedores quanto nos objetivos que temos com os quiosques". 

 

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