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Seu condomínio tem problemas? A fintech CondoLivre quer ser a solução

Após aporte de R$ 13 milhões de fundos como o paulistano TAG, fintech quer facilitar acesso a crédito para melhoria de estrutura em condomínios

Matheus Munford, Luiz Guilherme, Rodrigo Gebara e Henrique Rusca, fundadores da fintech CondoLivre: oito clientes e uma base de 5.000 condomínios em pouco mais de três meses de operação (Claudio Belli/Divulgação)

Matheus Munford, Luiz Guilherme, Rodrigo Gebara e Henrique Rusca, fundadores da fintech CondoLivre: oito clientes e uma base de 5.000 condomínios em pouco mais de três meses de operação (Claudio Belli/Divulgação)

LB

Leo Branco

Publicado em 1 de setembro de 2021 às 14h35.

Última atualização em 1 de setembro de 2021 às 14h55.

A prestação de serviços para condomínios movimenta algo como 300 bilhões de reais no Brasil por ano, de acordo com associações do setor. Apesar de parrudo, o mercado está repleto de buracos passíveis de virarem oportunidades de negócios.

Vide a incomodação comum a muita gente na hora de usufruir de estruturas compartilhadas não raro esse tipo de marcação de espaço é feita manualmente ou em softwares ultrapassados desenvolvidos pelo time da TI da administradora do prédio.

A urgência de uma disrupção no setor de condomínios fez o engenheiro Matheus Munford trocar uma carreira na iniciativa privada com passagens pela consultoria McKinsey e pela montadora alemã Porsche para empreender.

Em maio, Munford e os sócios Luiz Guilherme Moraes, Henrique Rusca e Rodrigo Gebara fundaram a CondoLivre, uma startup de São Paulo dedicada inicialmente a resolver um gargalo do setor: oferecer crédito para a mão de obra, fornecedores e para as próprias administradoras dos condomínios.

"Esse segmento tem acesso restrito a crédito por ser composto majoritariamente por funcionários que trabalham em pequenos e dispersos grupos", diz Munford. "Mesmo os condomínos têm acesso limitado a linhas baratas e longas de crédito.”

Com aporte 13 milhões de reais levantado em três meses com um rol de investidores institucionais como o fundo TAG e a Vila Velha Corretora, além de investidores-anjo, a CondoLivre atua de três maneiras inicialmente:

● Consignado privado para funcionários: Empréstimo com menores taxas e descontado direto na folha de pagamento aos funcionários das administradoras

● Fornecedores: Antecipação de recebíveis através de plataforma online integrada ao sistema de contas a pagar da administradoras

● Condomínios: Crédito de longo prazo para atender necessidades de investimentos e melhorias

Em pouco mais de três meses de operação a CondoLivre tem oito clientes, alguns deles de peso como a administradora de condomínios paulistana Lello. Juntos, os clientes somam 5.000 condomínios, 30.000 funcionários e 3.000 fornecedores.

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