Sem apoio do Sebrae, incubadoras paulistas estão ameaçadas (Divulgação/Cietec)
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 16h36.
Como uma incubadora pode ajudar na criação da minha empresa?
Respondido por Yuri Gitahy, especialista em startups
São Paulo - Muitos empreendedores procuram uma forma de começarem seus projetos sem um investimento muito alto, e isso faz todo sentido: quanto menos custos e despesas sua empresa tiver no início, maior a chance dela quebrar a profecia da morte garantida em empresas nascentes.
Enquanto o SEBRAE trabalha duro para capacitar e aconselhar empreendedores iniciantes, existem centenas de incubadoras em todo o Brasil que os ajudam a dar o pontapé em seus negócios com espaço físico, serviços de apoio, treinamento e networking entre empreendedores. Normalmente, esses projetos são apoiados por verbas públicas e quase sempre ligados a uma prefeitura, universidade ou alguma entidade de classe - no caso de tecnologia, por exemplo, entidades como Sucesu ou Assespro.
As incubadoras normalmente abrem editais anuais buscando projetos, e exigem um plano de negócios para avaliação. Após selecionado, você poderá passar por um processo de pré-incubação antes de efetivamente ser incubado. Em grande parte dos casos, pede-se uma mensalidade de R$ 500,00 pelo espaço físico, e após sua empresa se graduar (deixar a
incubadora) você poderá precisar ceder um pequeno percentual do seu faturamento como contrapartida pela incubação. Algumas incubadoras oferecem também a modalidade de incubação virtual, em que você aproveita todas as vantagens da incubação mas não ocupa espaço físico.
Para encontrar uma incubadora em sua cidade e no setor que você pretende atuar, basta fazer uma busca no Google como essa: "incubadora têxtil Campo Grande" (não use as aspas). Caso nenhum resultado seja relevante, experimente mudar o setor ou usar a capital mais próxima de você. Isso acontece porque boa parte das incubadoras são de base tecnológica, e nem sempre apoiarão o setor que você procura. Quando achar uma, marque uma visita e converse tanto com o gerente da incubadora quanto com alguns empreendedores incubados para decidir se é mesmo uma boa opção considerando seus objetivos para o projeto.
Yuri Gitahy é investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital semente
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